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SP registra 32% da chuva prevista para outubro, mas ainda mantém déficit

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Outubro começou mais chuvoso em São Paulo e a cidade atingiu 32% das chuvas previstas para o mês em uma semana. Apesar disso, o déficit pluviométrico acumulado desde janeiro chega a 370 milímetros, o que equivale a toda chuva que deveria cair nos meses de março, abril e maio, de acordo com uma média histórica calculada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Essa previsão é baseada nas médias climatológicas entre os anos de 1981 e 2000, que ajudam a estabelecer as características do clima para cada período do ano.

Segundo Josélia Pegorim, meteorologista do Climatempo, ainda chove nos próximos dias devido a passagem de duas frentes frias, e há até previsão de temporais.

Esses fenômenos devem fazer com que o mês atinja ou pelo menos se aproxime do que é esperado para o período em níveis pluviométricos. Ainda assim, o município está longe de compensar o que deixou de chover em 2018.

De acordo com o Inmet, o acumulado das chuvas entre janeiro e outubro atinge 1.128 milímetros, quando o esperado era que tivesse chegado a pelo menos 1.616 milímetros.

“Até agora a cidade deve cerca de três meses de chuva no acumulado. O grande problema foi que este ano tivemos um verão ruim em relação às chuvas”, afirma Josélia.

Ela explica que praticamente todos os meses ficaram abaixo do que era esperado em níveis pluviométricos, conforme monitoramento feito no Mirante Santana, na zona norte da capital paulista.

O sistema Cantereira ainda continua na faixa de atenção e as chuvas na capital não influenciaram os índices do reservatório nos últimos dias. Nesta segunda (8) ele mantinha 33,5% de sua capacidade, 0,1% a menos do que havia registrado no dia anterior. 

De acordo com a Sabesp, já choveu praticamente a metade do que era previsto para esse período. 

A empresa informou que não há alterações no abastecimento dos 369 municípios que atende, e que há um ano já retira menos água do Cantareira do que é determinado pela outorga.

“Atualmente, a retirada está em torno de 23 mil litros por segundo, quando a licença permite 27 mil litros por segundo. Esta gestão também vem impactando positivamente na manutenção do nível do reservatório e significa ter poupado 27,5% de todo o volume útil do Cantareira no período. Não fosse esta medida, o Cantareira estaria com 6%”, disse em nota.

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