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Adecoagro investe para ampliar capacidade de armazenagem de etanol

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A companhia argentina Adeacoagro, listada na bolsa de Nova York, está investindo R$ 21,2 milhões na construção de quatro tanques de estocagem de etanol em suas usinas brasileiras, em linha com recentes investimentos para aumentar a moagem de cana-de-açúcar e ante os esforços para maximizar a produção do biocombustível.

Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, Renato Junqueira, diretor de Açúcar, Etanol e Energia da Adecoagro, afirmou que a capacidade de estocagem de etanol deve aumentar 43% com esses aportes. Atualmente, as três usinas que a companhia tem no Brasil têm capacidade para estocar 177 mil litros do produto, e passará a 257 mil litros quando o investimento estiver concluído.

Segundo Junqueira, a maior capacidade de estocagem serve “para evitar vender etanol no pico da safra”, quando os preços estão mais baixos com a oferta abundante. Em relatório de resultados, divulgado ontem, a Adeacoago ressaltou que as vendas poderão ser postergadas por três a seis meses, ocorrendo no período de entressafra do Centro-Sul.

No último trimestre (encerrado em 30 de setembro), a Adecoagro registrou lucro líquido de US$ 3,5 milhões, ante prejuízo no mesmo período do ano passado, e receita líquida de US$ 202,2 mil, queda de 21%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do negócio de cana caiu 13,9%, para US$ 64 milhões.

Atualmente, as usinas da companhia já têm uma capacidade elevada de produção de etanol, com um mix que chega a 75% do volume de cana processada. Com recentes ajustes na Usina Ivinhema, localizada no município de mesmo nome, em Mato Grosso do Sul, o mix deve ir para 80%.

Neste ano-safra (a Adecoagro considera como safra o período de janeiro a dezembro) , a companhia processou 8,6 milhões de toneladas de cana, 7,1% a mais do que no mesmo período do ano passado. Para Junqueira, a moagem de cana deste ano deve ser 5% menor do que a estimada inicialmente por causa das chuvas recentes, que superaram a média histórica.

“Mas o clima melhorou a perspectiva para a próxima safra, especialmente para o primeiro trimestre de 2019 [de janeiro a março]”, afirmou o executivo. A Adeacoagro praticamente não realiza parada para manutenção, processando cana também nesse período. Em sua estimativa, 90% da cana que deixará de ser processada neste ano deve ser moída no ano que vem.

Texto extraído do boletim SCA

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