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Veja quem são 10 grupos do setor sucroenergético que mais moeram cana na safra 2022/23

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Bioparque Caarapó é uma das quatro unidades da Raízen no MS (Foto: Divulgação)
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Depois da seca severa que assolou a safra de cana-de-açúcar 2021/22, o setor sucroenergético teve uma recuperação de quase 5% na safra 22/23, mas de forma irregular entre os players do segmento. As usinas da região Centro-Sul moeram 548,2 milhões de toneladas de cana, aumento de 4,73% com relação à safra anterior.

Um levantamento realizado pela consultoria FG/A, mostrou que o aumento médio da produtividade entre os 10 maiores grupos foi de 2%, abaixo da média do Centro-Sul, mas com grande dispersão entre as companhias, o que evidencia as diferenças climáticas e operacionais ainda presentes no setor. Os 10 maiores grupos corresponderam a uma moagem de 225,4 milhões de toneladas de cana na safra 2022/23, ante a 220,9 milhões de t da safra 2021/22.

Em primeiro lugar, ficou o maior grupo sucroenergético do mundo, a Raízen, que moeu 73,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, valor ainda 3% menor que o da safra 2021/22, quando o grupo 76,1 milhões de toneladas de cana. Em segundo lugar ficou a BP Bunge, que com suas 11 unidades, moeu 25,3 milhões de toneladas, registrando uma alta de 5% na moagem da safra 2022/23. Em terceiro lugar aparece a Atvos, com nove unidades, que processou 22,3 milhões de t de cana-de-açúcar, registrando uma queda de 1%. A São Martinho, com quatro unidades em operação, ficou em quarto lugar, com uma moagem de 20 milhões de toneladas e ligeira alta de 0,5%, se comparado a safra 2021/22.

Em quinto lugar ficou a Tereos, que com sete unidades moeu 17,3 milhões de toneladas, registrando uma alta significativa de 10% em relação a safra anterior, quando processou 15,6 milhões de toneladas. Em sexto ficou  grupo Lincoln Juqueira, controladora quatro unidades da Alto Alegre – três no Paraná e uma em São Paulo – e a usina Alta Mogiana, em São Joaquim da Barra, SP, que mesmo com queda de 4%, moeu 15,7 milhões de toneladas. Em sétimo, a Cofco, que com quatro usinas teve aumento significativo de 14% na moagem da safra 2022/23, processando 15,2 milhões de toneladas. Em oitavo lugar, a Coruripe, com cinco unidades – em Alagoas (AL), no município de Coruripe e quatro em Minas Gerais (MG), nas cidades de Iturama, Campo Florido, Limeira do Oeste e Carneirinho –  chegou a um aumento bastante expressivo de 21% na sua moagem, chegando a 13,7 milhões de toneladas.

Em nono lugar a Adecoagro vem com 11,7 milhões de toneladas e alta de 28%, se comparado a safra anterior, quando moeu 9,1 milhões de toneladas e em décimo, se posicionou a Pedra Agroindustrial, com três unidades, que moeu 10,6milhões de toneladas, marcando queda expressiva de 10% em relação a safra 2021/22, quando processou 11,9 milhões de toneladas de cana.

Fonte: FG/A

“Houve variação em apenas uma empresa dentro do ranking, com a entrada da Adecoagro na décima posição, lugar ocupado pela Zilor na última safra. A Raízen continua com grande distância para os demais, tendo processado 73,4 milhões de toneladas de cana, volume superior à soma dos outros três maiores grupos: BP Bunge Bioenergia, Atvos e São Martinho (gráfico 1).”

Ainda de acordo com o levantamento da FG/A, os 10 grupos correspondem a 43% da moagem total de cana-de-açúcar da safra 2022/23, enquanto os 5 maiores grupos corresponderam por 29%.

“Já para a safra 2023/24, esperamos uma recuperação mais significativa na produtividade agrícola, com disponibilidade de cana acima de 600 milhões de toneladas e de forma mais homogênea do ponto de vista dos polos de produção”, disse Juliano Merlotto, sócio fundador da FG/A, em seu Linkedin.

Natália Cherubin com informações da FG/A

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