O contrato de açúcar bruto com vencimento em julho na ICE fechou em alta de 0,54 centavo de dólar, ou 2,2%, nesta sexta-feira, 26, indo a 25,37 centavos de dólar por libra-peso. Já o açúcar branco para agosto, negociado em Londres, subiu US$ 11,50, ou 1,6%, para US$ 708,50 por tonelada.
Os preços do açúcar receberam apoio após a divulgação do relatório semestral do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que projetou que os estoques globais de açúcar no final da temporada global 2023/24 cairão para o menor nível em cinco anos.
No relatório, o USDA projeta que a produção global de açúcar em 2023/24 subirá 6% no ano, para um recorde de 187,88 milhões de toneladas. Já o consumo global de açúcar aumentará 2,3%, para 180,05 milhões de toneladas. Ainda assim, USDA está prevendo que os estoques finais cairão 15,2%, para 33,46 milhões de toneladas.
Ao mesmo tempo, a produção acelerada de açúcar no Brasil é um fator baixista para os preços. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica), a fabricação no Centro-Sul até meados de maio subiu 48% no acumulado da safra. Além disso, o direcionamento de cana para o açúcar subiu de 38,5% para 45,6%.