Os preços do açúcar na quarta-feira desistiram de um avanço antecipado e ficaram moderadamente mais baixos depois que o Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do USDA projetou que a produção de açúcar do Brasil em 2025/26 aumentaria 2,3% para 44,7 milhões de t de 43,7 milhões de t na temporada anterior.
Os contratos de açúcar bruto com vencimento em maio tiveram leve queda de 0,05 centavo de dólar, ou 0,3%, fechando a 17,94 centavos por libra-peso, pairando logo acima da mínima de dois anos e meio da semana passada, de 17,51 centavos. Por sua vez, o contrato mais ativo de açúcar branco caiu US$ 2,50, ou 0,5%, indo a US$ 503,30 por tonelada.
A fraqueza nos preços do petróleo bruto também pesou sobre o açúcar. A queda de -2% de quarta-feira no petróleo bruto WTI prejudica os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar globais a desviar mais moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta de açúcar.
Os preços do açúcar na quarta-feira inicialmente subiram devido à força do real brasileiro, que subiu para uma alta de duas semanas e meia em relação ao dólar, desencorajando as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
Os preços do açúcar também tiveram um impacto positivo desde a última semana, devido às notícias de redução da produção de açúcar na Índia, depois que a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (ISMA) informou que a produção de açúcar da Índia de 1º de outubro a 15 de abril foi de 25,5 milhões de t, uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.