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Bioenergia

A gestão da sua usina parece mais uma colcha de retalhos?

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Existem no mercado incontáveis sistemas de ERP, desde somente focados em áreas administrativas de empresas até ERPs específicos para gestão agrícola de fazendas e usinas de cana. No entanto, são pouquíssimas as opções no mercado de sistemas de gestão totalmente integrados e desenvolvidos especificamente para o segmento sucroenergético.

Leia também: grande parte das usinas sucroenergéticas ainda não tem ERP na nuvem

Usinas e produtores de cana que não utilizam um sistema desenvolvido especificamente para o seu negócio, geralmente possuem um desenho de informática que mais se assemelha a uma “colcha de retalhos”, ou seja, recorrem a diversos sistemas e trabalhos manuais para conseguir atender as necessidades operacionais e os diversos stakeholders que possui.

De acordo com o especialista e consultor em controladoria de usinas de cana, Fábio Pussi, estas usinas acabam se desviando do foco principal que é produzir, controlar e gerar resultados, para “reinventar a roda”.

“Costumo ver usinas que trabalham de forma quase manual, com planilhas misturadas a processos sistêmicos, um elevado headcount administrativo para atender tais demandas e uma desculpa de que não investem no ERP desenvolvido para o seu negócio por ser mais caro, sem, no entanto, apresentar uma análise de custo x benefício que inclua o risco assumido por não ter um ERP confiável e direcionado ao seu negócio”, destaca.

Para Gley Barbosa, gerente Comercial da CHB Sistemas, hoje o grande gargalo que muitas usinas enfrentam refere-se à integração, pois dentro de uma usina existem vários segmentos distintos tais como a produção agrícola, produção industrial (fabril), logística de transporte, RH e a gestão de todo o processo, se não é feito com sistemas integrados, vira uma “colcha de retalhos”, dificultando a velocidade para obtenção de informações confiáveis para a tomada de decisão.

Para Pussi, um ERP desenvolvido especificamente para a realidade do segmento canavieiro possibilita:

a) Ter um headcount mais enxuto e mais capacitado, com menor trabalho braçal e maior foco analítico;

b) A unificação e eficácia de controles internos que estarão pautados em um único Sistema ERP;

c) A customização, quando necessária, a custos menores;

d) A integração com outros sistemas “especialistas”, sem redundância e alto custo técnico de TI.

e) Equipe de TI e Controles Internos mais focada em melhorias contínuas.

“Ter um sistema especializado para o segmento é de extrema importância para a melhor tomada de decisão da usina, pois a informação flui de maneira nativa e natural entre os departamentos. Quando se tem a contratação de vários sistemas de diversos fornecedores podem existir divergências entre as empresas software em função das estruturas desenvolvidas, o que pode penalizar diretamente as operações da usina”, adiciona Barbosa.

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