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Açúcar de NY se estabiliza com força no petróleo bruto e no real brasileiro
Os preços do açúcar na segunda-feira fecharam de forma mista, com o açúcar de NY registrando a maior alta em uma semana. Os preços do açúcar encontraram apoio desde uma alta de 2% nos preços do petróleo bruto.
O contato de outubro de açúcar bruto em NY fechou segunda-feira em alta de US$ 0,17, alta de 0,89%, chegando a US$ 19,78 centavos de dólar por libra-peso. Enquanto isso, o contrato de dezembro do açúcar branco em Londres ICE fechou em queda de US$ 4,90, queda de 0,93%, chegando a US$ 527,70 centavos de dólar por libra-peso.
Na terça-feira passada, os preços do açúcar caíram para mínimas depois do petróleo bruto também sofrer uma grande queda. Os preços mais fracos do petróleo bruto subcotaram os preços do etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta de açúcar.
A força do real brasileiro também apoiou os preços do açúcar depois que o real subiu na segunda-feira para uma alta de duas semanas e meia em relação ao dólar. O real mais forte desencoraja as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
O açúcar de Londres na segunda-feira estava sob pressão devido aos sinais de fraca demanda. As estimativas são de que 544.600 toneladas de açúcar foram entregues para liquidação do contrato de açúcar branco de Londres de outubro de 2024, que expirou na última sexta-feira, bem acima das 123.000 toneladas de açúcar usadas para liquidação do contrato de açúcar de Londres de outubro de 2023, um sinal de demanda fraca.
O açúcar tem suporte de transição desde a última quinta-feira, quando a Unica informou que a produção de açúcar do Centro-Sul na segunda quinzena de agosto caiu 6%, para 3,258 milhões de t. Embora, para a temporada 2024/25 até agosto, a produção de açúcar tenha aumentado 3,9%, para 27.169 milhões de t.
