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Açúcar: preços se recuperam enquanto a força do real estimula cobertura a descoberto

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Os preços do açúcar na quinta-feira se recuperaram e fecharam moderadamente em alta, com a cobertura de posições vendidas surgindo após o real brasileiro ter subido em relação ao dólar. O real mais fraco desencoraja as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.

O contrato do açúcar bruto com vencimento em março fechou em alta de 0,21 centavo de dólar, ou 1%, a 22,18 centavos de dólar por libra-peso, após cair para seu nível mais baixo desde o final de março, a 21,16 centavos. O contrato do açúcar branco com vencimento em março subiu US$ 3, ou 0,5%, para US$ 630,60 por tonelada.

Na quinta-feira, os preços do açúcar caíram quando o Brasil anunciou aumento na produção de açúcar. Na terça-feira, a Unica informou que a produção de açúcar Centro-Sul do Brasil aumentou 35% na segunda quinzena de novembro e que a produção de açúcar na safra 2023/24 até novembro aumentou 23,5% a/a para 40,817 milhões de t. Enquanto isso, o Brasil exportou 3,7 milhões de toneladas de açúcar em novembro, marcando um novo recorde para o mês.

Os operadores disseram à Reuters que os fundos podem estar adicionando novas posições vendidas e não apenas liquidando suas posições compradas. Eles também ressaltaram um aumento esperado nas chuvas no maior produtor global, o Brasil, na próxima semana, o que deve ser benéfico para a safra do próximo ano.

Os preços do açúcar foram reduzidos pelas notícias da semana passada de que o Ministério da Alimentação da Índia instruiu as usinas de açúcar locais a pararem de usar suco e xarope de cana-de-açúcar para produzir etanol no ano de fornecimento de 2023/24 para aumentar as reservas de açúcar. Especialistas em commodities do Green Pool disseram que isso poderia adicionar 2 milhões de toneladas de açúcar ao abastecimento interno da Índia.

No longo prazo, porém, segundo operadores para a Reuters, o açúcar deverá sofrer uma correção ascendente já que o mercado ainda deverá registrar um déficit nesta temporada.

A Thai Sugar Millers Corp projetou queda na produção de açúcar da Tailândia em 2023/24 em 36%, para um mínimo de 17 anos de 7 milhões det devido a uma seca severa. Até agora, neste ano, a precipitação na Tailândia está bem abaixo do mesmo período do ano passado, e o início do sistema climático El Niño poderá reduzir ainda mais a precipitação nos próximos dois anos. A Tailândia é o terceiro maior produtor de açúcar e o segundo maior exportador de açúcar do mundo.

O Departamento de Meteorologia da Índia disse que as chuvas de monções deste ano (junho-setembro) foram 6% abaixo da média. A Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar, um grupo de produtores de açúcar indianos, informou na sexta-feira passada que a produção de açúcar da Índia em 2023/24, de 1º de outubro a 30 de novembro, caiu 10,7%, para 4,32 milhões de t.

Com informações da Barchart e Reuters
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