Os preços do açúcar ficaram sob pressão na segunda-feira, após a remoção do risco de geada das previsões meteorológicas no Brasil. Além disso, a chegada antecipada da estação das monções na Índia reforçou as perspectivas de uma colheita abundante de açúcar. As chuvas em junho foram 9% acima do normal na Índia, e o Departamento Meteorológico da Índia previu chuvas acima do normal para julho.
Os contratos do açúcar bruto com vencimento em outubro fecharam em queda de 0,1 centavo, ou 0,6%, a 16,28 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo de açúcar branco recuou 0,9%, para US$ 476,70 por tonelada.
O Brasil exportou 3,36 milhões de toneladas de açúcar em junho, aumento de 5,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Negociantes disseram à Reuters que a China foi o principal destino do açúcar brasileiro em junho, levando cerca de 760 mil toneladas, enquanto a Argélia e a Nigéria estavam entre outros mercados importantes.
Os preços do açúcar despencaram nos últimos três meses devido às expectativas de um excedente global de açúcar. Segundo análise da Barchart, na semana passada, o açúcar de outubro e julho em NY registraram baixas. Na segunda-feira passada, o trader de commodities Czarnikow projetou um excedente global de açúcar de 7,5 milhões de toneladas para a temporada 2025/26, o maior excedente em 8 anos.
Com informações da Barchart e Reuters