Bioenergia
Biomassa da cana é responsável por 19,63 TWh
Entre abril de 2021 e março de 2022, a biomassa sucroenergética foi responsável por 19,63 TWh ofertados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o que representa uma redução de 13,7% em relação à safra 20/21. Tal fato se deve a menor oferta de cana-de-açúcar na safra 21/22 em função de condições climáticas adversas.
De acordo com dados a Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), a despeito da retração observada, a geração acumulada no período seria equivalente a atender 13% de todo o consumo residencial do Brasil em 2021 ou a 30% da geração no ano passado pela Usina Itaipu. A biomassa da cana representou 78% de toda a geração para a rede pela biomassa na safra passada.
O Estado de São Paulo permaneceu líder na produção de bioeletricidade sucroenergética para a rede, com 54% do total da geração na safra 21/22, seguido por Minas Gerais (15%), Goiás (13%), Mato Grosso do Sul (11%), fechando com Paraná representando 4%.
Em março de 2022, havia 253 unidades geradoras no setor sucroenergético frente a 246 unidades em março de 2021, um crescimento de 2,8% no número de unidades geradoras.
O crescimento da geração de energia elétrica para a rede a partir do biogás, em especial aquele relacionado à agroindústria onde predomina a produção de biogás pelo setor sucroenergético. A geração de energia elétrica para a rede, a partir do biogás na agroindústria, cresceu 187% entre as safras 21/22 e 20/21.
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