Dona de uma usina em Chapadão do Céu, localizada no estado de Goiás, a CerradinhoBio aumentou sua produção de etanol na safra passada (2020/21), encerrada em 31 de março, graças à planta de processamento de milho. A unidade foi construída de forma integrada à de cana e, na última temporada, operou pela primeira vez durante uma safra completa.
A companhia produziu no último ciclo sucroalcooleiro 647 milhões de litros de etanol (anidro e hidratado). Esse volume representa cerca de 40% da demanda goiana por etanol hidratado.
A capacidade de produção da unidade é de 770 milhões de litros de etanol por ano. Em relação à safra 2019/20, a produção da companhia cresceu 29%. Esse aumento foi puxado pela produção a partir do milho, que aumentou quase três vezes, para 205 milhões de litros, enquanto a da cana teve ligeira alta, de 2,7%, para 442 milhões de litros.
O aumento da produção de etanol a partir do milho também levou a um aumento da fabricação de DDG, produto obtido a partir do processamento do grão que pode ser usado como ração. Foram produzidas 124 mil toneladas de DDG, quase o triplo da safra anterior, além de 4,7 mil toneladas de óleo de milho.
A planta de etanol de milho tem capacidade de processar 571 mil toneladas de milho por ano e, na safra passada, esmagou 460 mil toneladas, uma ocupação de 80% da capacidade.
Já a produção a partir da cana foi afetada pela redução na colheita da matéria-prima, que caiu 5,3%, para 5 milhões de toneladas. A usina tem hoje capacidade de processar 6 milhões de toneladas de cana por safra, após um investimento de R$ 50 milhões para solucionar gargalos na produção.
Para a nova safra (2021/22), que começou em 1° de abril, a CerradinhoBio espera aumentar sua produção de etanol a partir das duas matérias-primas, processando 16% mais cana, ou 5,8 milhões de toneladas, e também 16% mais milho, ou 530 mil toneladas do grão.