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Conheça os vencedores do 2º PRÊMIO PRODUTIVIDADE COM MODERNIDADE do IAC

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As empresas destaque da safra canavieira 2023/24 foram conhecidas no dia 11 de setembro, no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto. Houve muita mudança entre os vencedores comparada à 1ª edição do Prêmio.

Para a 2ª edição do PRÊMIO PRODUTIVIDADE COM MODERNIDADE, o Programa Cana do Instituto Agronômico (IAC) recebeu inscrições de 221 empresas, de 17 estados, todas com produção superior a 500 mil toneladas.

A distinção totalmente meritocrática, medida pelo Índice IAC de Produtividade com Modernidade (IIPM), levou em consideração o número de toneladas de ATR por hectare, obtido pela média aritmética dos cinco primeiros cortes e o índice de liberação varietal, que revela a idade média das variedades utilizadas.

Com essa fórmula IIPM = TAH5 – 0,20 x ILV o PRÊMIO PRODUTIVIDADE COM MODERNIDADE valoriza os produtores que acreditaram na eficácia das novas variedades de cana criadas por todos os programas de melhoramento nacionais.

A transparência, e a abrangência dos dados, do maior levantamento do Brasil para apurar a produtividade de cana com o uso de variedades mais modernas, demonstrou, na segunda edição do Prêmio, a dinâmica desse setor muito afeito às interações com o clima.

Metade dos vencedores de 2024 não estavam na lista de 2023, o que já era esperado segundo Rubens Braga Junior, Consultor IAC. A produtividade tem muita relação com o ano agrícola, e os dois últimos anos foram muito diferentes, a safra 2022/23 foi de seca e de baixa produtividade, o que já vinha ocorrendo ao longo do tempo, já 2023/24 teve uma safra recorde, com muita chuva: “Quem consegue ser mais responsivo a um ambiente climático melhor consegue elevar, em muito, a produtividade, por isso era de se esperar a mudança entre os vencedores regionais e o vencedor nacional”, explicou Rubens.

A grande vencedora do 2º PRÊMIO PRODUTIVIDADE COM MODERNIDADE foi a usina ALTA MOGIANA, do estado de São Paulo, apresentando Índice IAC de Produtividade com Modernidade (IIPM) de 13,67 quase dois pontos a mais que a vencedora da primeira edição.

Conheça os vencedores por região:

  • Estado de Alagoas: MARITUBA, do GRUPO CARLOS LYRA
  • Estados da Região Norte / Nordeste, Exceto Alagoas e Tocantins: PAGRISA – GRUPO PAGRISA
  • Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul: Rio Brilhante, do Grupo AGROTERENAS
  • Estados De Minas Gerais / Espírito Santo: UBERABA, do Grupo Balbo
  • Estados de Goiás / Tocantins: DENUSA – Destilaria Nova União
  • Estado do Paraná: NOVA LONDRINA, do Grupo CMNP
  • Região de Araçatuba/SP: DIANA BIOENERGIA
  • Região de Assis/SP: SÃO LUIZ, do Grupo Quagliato
  • Região de Jaú/SP: USINA FERRARI
  • Região de Piracicaba/SP: SANTA LÚCIA, do Grupo Ometo
  • Região De São José Do Rio Preto/SP: NOVO HORIZONTE, do Grupo Santa Isabel
  • Grande prêmio NACIONAL e Região de Ribeirão Preto/SP: ALTA MOGIANA, do Grupo Lincoln Junqueira

Segundo Marcos Landell, Diretor Geral do Instituto Agronômico, o resultado desta importante pesquisa envolvendo 221 empresas do setor sucroenergético de todo o País, indica uma correlação positiva da produtividade agroindustrial com a ampla adoção das novas variedades de cana-de-açúcar, disponibilizadas pelos programas de melhoramento genético de cana existentes no Brasil.

Marcos adverte que o uso dessas variedades será essencial para que o setor, principalmente, no Centro Sul do Brasil, possa reagir diante dos incêndios que assolaram neste ano as áreas de produção:  “O uso dessas novas tecnologias varietais, com uma maior capacidade de produzir em soqueiras, por conta da elevada brotação e da excepcional emissão de colmos para o ciclo que se segue, será essencial, e atuará como um verdadeiro “antídoto” para os males causados pelos incêndios em vasta região do Centro Sul do Brasil, pois a recuperação vai exigir muita ciência e tecnologia para amenizar, ao máximo, o aumento no custo de produção”.

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