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Cosan registra queda de 74,2% em seu lucro líquido da no 1º trimestre

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O lucro líquido da Cosan alcançou 102,2 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, queda de 74,2% em relação ao desempenho obtido em igual período de 2019, informou a companhia nesta sexta-feira em balanço financeiro. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 36,7% no período, para 1,98 bilhão de reais.

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Em termos ajustados, de acordo com o balanço divulgado pela empresa, o lucro líquido ficou em 90,6 milhões de reais no intervalo de janeiro a março, recuo de 77,4% no comparativo anual, enquanto o Ebitda ajustado subiu 21,1%, para 1,77 bilhão de reais.

Segundo a companhia, o lucro líquido foi impactado pelo efeito negativo da marcação a mercado de ações detidas pela Cosan, bem como o efeito do câmbio na parcela não protegida do bônus perpétuo.

De acordo com a empresa, houve um consumo de caixa de 556 milhões de reais no trimestre na visão proforma, refletindo principalmente amortização de dívida e recompra de ações. Ainda assim, a alavancagem —medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado— teve ligeira queda, de 2 vezes para 1,9 vez, na variação anual.

Setor sucroenergético 

Na Raízen, braço sucroenergético da Cosan, na qual a empresa é sócia da Shell, a queda na demanda do ciclo-otto impactou a venda de etanol próprio (-12%) no trimestre, que foi compensada pela maior comercialização de açúcar (+35%).

A receita líquida da Raízen Energia totalizou 9 bilhões de reais no primeiro trimestre do ano, aumento de 26% ante igual período de 2019. Na safra de 2019/20, encerrada em março, a receita aumentou 37%, para 30,7 bilhões de reais, “devido principalmente ao maior volume vendido e melhores preços médios de açúcar e etanol, tanto no trimestre quanto no ano safra”.

A moagem da Raízen já havia se encerrado no último trimestre de 2019, com um total de 60 milhões de toneladas de cana processada na safra 2019/20 e com o mix privilegiando a produção de etanol (51% versus 49% para açúcar) dada a maior rentabilidade do biocombustível em relação ao açúcar.

“Neste trimestre (janeiro a março) houve uma pequena produção de álcool 70% para doações com o objetivo de ajudar no combate ao novo coronavírus”, apontou a empresa. A companhia não divulgará projeções financeiras (guidance) devido às incertezas relativas à pandemia.

 

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