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De olho no SAF, Geo e agência alemã inauguram escritório em São Paulo

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Geo e GIZ trabalham em requisitos básicos para a produção industrial de SAF a partir de biogás no Brasil

A produtora de biometano Geo Bio Gas&Carbon e a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável inauguraram na última semana o escritório de coordenação da parceria para o desenvolvimento da primeira planta no Brasil para produção de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) a partir de biogás.

A Geo e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) atuarão juntas no estabelecimento dos requisitos básicos para a produção industrial de SAF a partir de biogás no Brasil.

Anunciada no início de outubro, quando o governo federal sancionou a lei do Combustível do Futuro, a parceria prevê investimentos da ordem de 7,8 milhões de euros, dos quais 1,5 milhões de euros serão recursos do Ministério da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha, que serão implementados pela GIZ no Programa develoPPP.

A Coopersucar também é parceira na planta piloto no interior de São Paulo, que conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A expectativa é começar a produzir SAF já a partir de 2025.

Ganhar escala e replicar tecnologia

O empreendimento utiliza resíduos de biomassa como fonte de carbono biogênico e está sendo planejado para fornecer 270 mil litros ao ano do combustível de baixo carbono quando alcançar escala comercial.

Uma das metas da parceria é compartilhar a experiência da planta com outras empresas para a reprodução do projeto por outros investidores. Estão previstos também: a disseminação de conhecimento por meio de capacitação de profissionais; e o apoio à certificação da cadeia produtiva, desde sua origem e à regulamentação do biocombustível no Brasil.

“Durante os dois anos da fase inicial do projeto serão recicladas 300 mil toneladas de resíduos de biomassa. Durante o ciclo de vida de dez anos da planta serão economizados 4,6 milhões de litros de água, gerados 15 mil megawatt horas (MWh) de energia renovável e recicladas 1,5 milhão de toneladas de resíduos orgânicos que viram combustíveis sustentáveis de aviação, produtos de alto valor agregado”, conta Markus Francke, diretor do cluster energia e transformação urbana e do projeto H2 Brasil, da GIZ Brasil.

Com informações da Agência Eixos / Nayara Machado
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