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Edição 183

Dicas e novidades

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DRONE VAI DAR MAIOR RAPIDEZ EM PESQUISAS PARA CULTURAS AGROENERGÉTICAS

Com o uso de uma câmera termográfica embarcada em um drone, os cientistas da Embrapa têm agora à disposição uma técnica inovadora que proporciona maior rapidez na avaliação de plantas. As imagens capturadas permitem identificar e selecionar as plantas mais tolerantes a determinado tipo de estresse a partir da temperatura da copa. Nesta perspectiva, a Embrapa Agroenergia adquiriu esses equipamentos para avaliar genótipos de cana-de-açúcar, utilizando as técnicas de fenotipagem de plantas por imagem.

O pesquisador da Embrapa Agroenergia, Carlos Sousa, responsável por esse trabalho, salienta que as novas ferramentas de fenotipagem de plantas que estão surgindo são complementares às técnicas tradicionais. No entanto, os resultados obtidos possibilitam a avaliação de parâmetros que interferem na tolerância à seca ou a qualquer outro tipo de estresse abiótico em plantas como altas ou baixas temperaturas, salinidade, alumínio, seca etc.

Até o momento, utilizando a câmera térmica manualmente, sem uma plataforma para elevá-la acima da copa das plantas, somente conseguíamos tirar uma foto lateral do experimento, explica Sousa. “Estávamos fazendo o registro apenas das plantas que se encontravam na borda do experimento. A imagem capturada pela câmera a partir do drone nos possibilita uma visão geral da plantação.”

IAC BUSCA VARIEDADES DE CANA PARA PRODUÇÃO DE ETANOL 2G

Uma variedade com alta capacidade de acúmulo de biomassa, que possibilite a produção de mais litros de etanol por hectare e tenha custos agrícolas reduzidos. É nisso que o Programa Cana IAC tem focado suas pesquisas. Os estudos visam identificar variedades com três vezes mais fibras, que serão usadas, principalmente, para a geração do etanol 2G.

A expectativa é que o IAC disponibilize variedade de cana com esse perfil em três anos. No Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto, pré-variedades de cana-energia chegam a 6 m de altura.

Segundo o pesquisador do IAC, Mauro Alexandre Xavier, a cana-energia tem perfil agronômico diferente das variedades utilizadas atualmente, em que a preocupação sempre foi de aumentar o potencial de acúmulo de açúcares. São dois produtos diferentes e complementares. “A cana para produção de etanol 2G tem cerca de três vezes mais fibra do que as variedades tradicionais. Estima-se que o custo de produção agrícola seja reduzido, pois poderá ser plantada em ambientes mais restritivos e terá, provavelmente, maior longevidade, podendo chegar a até dez cortes, o dobro da cana da indústria tradicional”, afirma.

MCDONALD’S ANUNCIA QUE VAI SUBSTITUIR XAROPE DE MILHO POR AÇÚCAR

A rede McDonald’s dos Estados Unidos vai substituir o xarope de milho de alta frutose por açúcar. Segundo a rede de fast-food, essa mudança é uma forma de simplificar seus ingredientes e satisfazer um público consumidor cada vez mais consciente e que tem evitado produtos com xarope de milho, que possui alto teor de frutose e contribui para o ganho de peso e desenvolvimento de diabetes, segundo pesquisas.

Além dessa mudança, o McDonald’s também está lançando nuggets e alguns produtos para café da manhã que são livres de conservantes artificiais e tem restringido o uso de frangos criados com antibióticos. O presidente das operações da rede no Estados Unidos, Mike Andres, disse que a mudança radical vai afetar 50% do menu.

ETANOL NA AVIAÇÃO

O setor aéreo mundial deve, até 2050, reduzir suas emissões de CO2 aos níveis de 2005, o que significa baixar pela metade os patamares atuais. Custos de produção e disponibilidade de matérias-primas ainda representam os maiores desafios para que as empresas do segmento promovam, em larga escala, a substituição da gasolina e do querosene de aviação (QAV) fóssil por outro de origem renovável.

Segundo avaliação do consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, os biocombustíveis já oferecem um caminho promissor no segmento aéreo, particularmente no Brasil. Embora não tenham decolado em termos de mercado, o etanol já abastece um número significativo de aviões agrícola no País.

Na primeira quinzena de julho deste ano, as duas principais multinacionais do setor aéreo deram andamento a um importante programa para a ampliação do uso de biocombustíveis. Resultado de uma parceria iniciada em 2012, que possibilitou a criação de um centro de pesquisas em São José dos Campos, SP, as companhias apresentaram o avião Embraer 170, modelo que testará novas tecnologias de segurança e performance, além de uma mistura de 10% de bioquerosene de cana ao convencional.

Nos próximos meses, o objetivo central do programa é comprovar a eficácia da utilização do combustível renovável no sistema Drop In, quando o produto pode ser transportado e adicionado ao querosene mineral na estrutura já existente, sem que haja nenhum problema de compatibilidade em dutos, tanques, bombas de abastecimento, e até mesmo a necessidade de alterações estruturais nas aeronaves em operação.

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