O dólar opera em leve alta nesta quinta-feira (5), após fechar em queda nos 3 últimos pregões, com as atenções dos investidores voltadas para a cúpula do Mercosul e em possíveis sinais de progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Às 9h22, a moeda norte-americana subia 0,17%, vendida a R$ 4,2090. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,08%, a R$ 4,2017. Na semana, acumula recuo de 0,90%. No ano, porém, a moeda já avançou 8,45%.
Nesta quinta-feira, o Banco Central ofertará até 10 mil contratos de swap cambial reverso e até US$ 500 milhões em moeda spot. Adicionalmente, em caso de venda parcial ou não colocação de swaps reversos ou dólar à vista, a autarquia leiloará contratos de swap tradicional, para rolagem do vencimento fevereiro de 2020.
Cena externa
Investidores tem encontrado dificuldades para decifrar as mensagens do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a guerra comercial. Os comentários durante sua visita à cúpula da Otan em Londres foram variaram bastante, dizendo que as negociações com a China estão indo “muito bem” em uma reunião, enquanto em outra advertiu que o acordo poderia ocorrer só depois das eleições norte-americanas de novembro de 2020.
Nesta quinta, o Ministério do Comércio da China afirmou que tarifas precisam ser reduzidas para que os países alcancem um acordo provisório sobre comércio, mantendo sua postura de que algumas tarifas norte-americanas precisam ser revertidas para a fase um de um acordo.
“O lado chinês acredita que se ambos os lados alcançarem a fase um de um acordo, as tarifas devem ser reduzidas de acordo”, disse o porta-voz do ministério, Gao Feng, acrescentando que os dois lados estão mantendo comunicação próxima.
A finalização da fase um de um acordo entre as duas maiores economias do mundo era inicialmente esperado para novembro, mas analistas avaliam ela pode ser adiada para o próximo ano.