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Dreyfus investe na construção de um terminal de transbordo de açúcar em Pederneiras
A Louis Dreyfus Company (LDC), anunciou na terça-feira, 19, um investimento na construção de um terminal de transbordo de açúcar em Pederneiras (SP), que será composto de um armazém com capacidade estática para 90 mil toneladas e com um fluxo de recebimento e expedição de 500 toneladas/hora.
Segundo nota da companhia, o novo ativo se tornará um novo modal logístico para as usinas localizadas no Centro-Sul do país, ao permitir o escoamento da produção de açúcar ao Porto de Santos via modal ferroviário, já que, hoje, as usinas da região utilizam quase que exclusivamente o modal rodoviário para escoar sua produção para o porto.
“Ao investir nesse transbordo ferroviário, possibilitaremos que as usinas contem com uma opção de frete mais competitiva em relação ao modal rodoviário e com mais uma alternativa logística. Além disso, será um ativo com alta eficiência operacional, uma vez que contará com toda a expertise de atuação do terminal de grãos já existente no local”, explica João Paiva, Diretor Global de Portos e Hidrovias da LDC.
Ainda de acordo com ele, a companhia notou um forte interesse de muitas usinas nessa e em outras regiões para a logística ferroviária, que também oferece maior confiabilidade operacional.
Previsto para ser concluído em meados de 2025, o terminal trará mais competitividade para a LDC, possibilitando o aumento de volumes comercializados com a ampliação de seu marketshare na região produtora do Centro-Sul do país. Com o início da operação, a companhia aumentará em um milhão de toneladas sua capacidade anual de açúcar transacionado por modal ferroviário.
Além disso, o terminal em Pederneiras irá operar em sinergia com a operação do Terminal Exportador de Açúcar do Guarujá (TEAG), onde a LDC atua por meio de uma joint venture.
“O mercado brasileiro vem crescendo em relevância no cenário internacional. As usinas do setor sucroenergético estão investindo mais em capacidade de cristalização. Com o aumento da produção de açúcar, o país precisará ganhar mercado internacional. É para isso que estamos investindo em fluxo logístico de exportação, tanto no portuário quanto no transbordo”, contextualiza Guilherme Correia, Diretor da Plataforma de Açúcar da LDC na Região North Latam.
Em Pederneiras, a LDC já atua com o transporte de grãos no porto intermodal há quase 20 anos, conectando o fluxo hidroviário com o ferroviário. Com o início da operação de açúcar, haverá um maior fluxo operacional do modal ferroviário, o que significa que a companhia poderá utilizar diariamente composições inteiras, com 80 vagões, aumentando, assim, o volume transportado ao Porto de Santos e otimizando custos com a sinergia das operações.
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