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Edição 205

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EM REUNIÃO COM MINISTRO, UNICA DEFENDE IMPORTÂNCIA DA BIOMASSA CANAVIEIRA PARA O SISTEMA ELÉTRICO/

Representantes de aproximadamente 20 associações do setor elétrico nacional estiveram reunidos em Brasília com o novo ministro de Minas e Energia (MME), Almirante Bento Albuquerque, para discutir o futuro da matriz elétrica do País. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) esteve presente no encontro enfatizando a sustentabilidade da bioeletricidade sucroenergética e os principais pontos para o avanço desta fonte no Sistema Interligado Nacional (SIN).

A presidente da Unica, Elizabeth Farina, acompanhada pelo gerente em bioeletricidade da entidade, Zilmar de Souza, apresentou dados que reforçam o papel da biomassa canavieira para a segurança energética do Brasil. Segundo a entidade, em 2018, o bagaço e a palha da cana ofertaram aproximadamente 21,5 mil GWh para a rede, o suficiente para abastecer 11,4 milhões de residências, evitando a emissão de 6,4 milhões de t de CO2. Esse valor seria equivalente a uma mitigação proporcional ao cultivo de 45 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.

Durante o encontro, Bento Albuquerque prometeu apoio prioritário à solução para a judicialização no Mercado de Curto Prazo (MCP), por conta de liminares de hidrelétricas questionando o conceito de risco hidrológico e o pagamento de débitos no MCP, que soma uma dívida acumulada de quase R$ 7 bilhões. O ministro ainda informou que o governo deve apoiar a solução para os débitos referentes ao risco hidrológico no MCP prevista no Projeto de Lei 10.985, que tramita na Câmara, estimando um prazo de 30 dias para solução do tema, contado a partir do retorno do Congresso às atividades legislativas.

USINAS INDIANAS FALAM EM MENOS 2,5% DE PRODUÇÃO DE AÇÚCAR

A produção de açúcar na Índia, maior consumidor mundial do adoçante, deverá cair 2,5% na temporada que começou em outubro do ano passado, disse um importante grupo do setor. A produção de açúcar na safra 2018/19 está estimada em 30,7 milhões de t, revelou a Associação de Usinas de Açúcar da Índia (Isma, na sigla em inglês), órgão de produtores, em um comunicado, à medida que mais cana-de-açúcar é desviada para a produção de etanol.

Entre 1º de outubro e 15 de janeiro, as usinas indianas produziram 14,7 milhões de toneladas de açúcar, em comparação com 13,5 milhões de toneladas em igual período do ano anterior, disse aIsma.

MINISTRO DO MEIO AMBIENTE FARÁ ‘VISITAS-SURPRESA’ A ONGS QUE RECEBEM DINHEIRO  DO GOVERNO

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que montará um cronograma para fazer “visitas-surpresa” a parte das 40 ONGs que recebem recursos do fundo gerido pelo governo federal. Salles anunciou a suspensão, por 90 dias, da assinatura de novos contratos com ONGs. De acordo com o ministro, o objetivo é fazer um levantamento do dinheiro repassado às organizações e das atividades prestadas, além de contratos em andamento. Segundo ele, não haverá interrupção de contratos em execução.

“Vamos escolher algumas [ONGs] e vamos lá pessoalmente checar o que estão fazendo com o dinheiro, como está sendo usado, investido”, afirmou. Bolsonaro manda Secretaria de Governo monitorar ONGs
Ao blog, Ricardo Salles disse que as visitas não serão a todos os projetos. Ele afirmou que escolherá aleatoriamente a entidade a ser visitada. As parcerias do ministério com ONGs ocorrem em áreas como recuperação florestal, gestão ambiental e segurança alimentar nas comunidades indígenas, e agroextrativismo.

ABIMAQ SOLICITA APORTE DE RECURSOS PARA O MODERFROTA

“Estamos vendo que o saldo que está sobrando do Moderfrota, por volta de R$ 4 bilhões, não chega até 31 de março de 2019, três meses antes do fim do ciclo agrícola do Plano Safra 2018/19, em 30 de junho. Não vai ter dinheiro para o financiamento nas principais feiras de máquinas do País, que começam justamente a partir desse mês”, expõe João Carlos Marchesan, presidente da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, sobre a insuficiência dos valores do programa de financiamento para máquinas e implementos agrícolas.

Marchesan sugere que para manutenção dos investimentos, ganhos de produtividade e produção no setor agropecuário brasileiro haja aporte de R$ 3 bilhões na linha do Moderfrota.  “O segmento agrícola está investindo, renovando seu parque de máquinas, e não podemos perder este momento”.
Levantamento da ABIMAQ aponta que a linha, fomentada pelo BNDES e com juros de 7,5% a 9,5% ao ano, já consumiu R$ 4,1 bilhões no período de julho a outubro de 2018 dos R$ 8,9 bilhões destinados para atual plano safra. Além de menos recursos, houve um crescimento de 58% no desembolso.

O pleito solicitando o remanejamento de verbas de outros programas suplementar foi encaminhado para Tereza Cristina, ministra da Agricultura, e Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil. “Continuaremos nossos esforços para defender o setor de máquinas e implementos agrícolas”.

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