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Empresas do segmento automobilístico criam associação de pesquisa de inovação uso da biomassa para combustíveis de automóveis

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O produto se destina a hospitais e postos de atendimento das comunidades onde o Grupo está inserido, para o combate ao coronavírus (Covid-19)

O início das pesquisas sobre a produção de bioetanol tem como objetivo alcançar uma sociedade neutra em carbono

Empresas privadas do segmento automobilístico como a ENEOS, a Suzuki, a Subaru, a Daihatsu Motor e a Toyota, estabeleceram uma parceria, no início de julho, para a criação da Associação de Pesquisa de Inovação em Biomassa para a Próxima Geração de Combustíveis Automotivos, que estudará formas de otimizar o processo de produção do biocombustível, com o intuito de melhorar a eficiência da tecnologia carbono neutro.

A iniciativa foi estimulada pela capacidade do etanol de reduzir as emissões de CO2, com eficácia confirmada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). No Brasil, por exemplo, o uso de etanol hidratado em veículos do ciclo Otto reduz até 90% das emissões de CO2.

De acordo com a Toyota, em nota, hidrogênio e combustíveis sintéticos à base de eletricidade de fontes renováveis ​​de energia, bem como bioetanol, combustível capaz de reduzir as emissões de CO2 por meio da fotossíntese em plantas, são opções promissoras. No entanto, é fundamental esclarecer as questões e buscar uma solução quanto à redução de emissão de CO2 e implementação social em todo o processo de fabricação, além da aquisição de matéria-prima para qualquer um desses combustíveis.

“Esta Associação de Pesquisa promove pesquisas tecnológicas sobre o uso de biomassa, bem como a produção eficiente de bioetanol combustível para automóveis através da circulação otimizada de hidrogênio, oxigênio e CO2 durante a produção para alcançar uma sociedade neutra em carbono”, afirmou a Toyota em nota.

As áreas de pesquisa abrangerão os temas:

Pesquisa sobre Sistemas Eficientes de Produção de Etanol: com o objetivo de melhorar a tecnologia de produção do combustível bioetanol de segunda geração que não compete com alimentos, a Associação de Pesquisa vai projetar, instalar e operar  unidades de produção, identificando possíveis problemas, pesquisar por soluções e estudar formas de melhorar a eficiência dos sistemas de produção .

Pesquisa sobre oxigênio de subproduto, captura de CO2 e utilização: a Associação de Pesquisa também estudará como usar a alta concentração de oxigênio gerada como subproduto durante a produção de hidrogênio, bem como o CO2 gerado durante a produção de bioetanol.

Pesquisa sobre a operação eficiente do sistema geral, incluindo a utilização de combustível: a Associação de Pesquisa investigará as questões envolvidas com o uso de bioetanol  em automóveis e outros veículos e explorará soluções. Também estudará fórmulas e modelos que podem fazer previsões tanto dos volumes de produção de cultivo de matéria-prima, quanto dos volumes de produção de combustível.

Pesquisa sobre métodos eficientes de cultivo de matéria-prima: a Organização de Pesquisa ainda desenvolverá um sistema que propõe métodos de cultivo ideais para maximizar o rendimento e otimizar os componentes das culturas para garantir matérias-primas para combustíveis de bioetanol. Terá como objetivo melhorar a precisão das produções das colheitas através de levantamentos da composição do solo e outros métodos.

Evandro Gussi, presidente da UNICA (União da Indústria da Cana-de-açúcar), por meio da sua rede social, comemorou a criação da associação. “Muito feliz em ver o etanol na base das pesquisas a serem desenvolvidas no Japão por um grupo de empresas privadas do setor automotivo, entre elas a Toyota Motor Corporation, que tem tido muita sensibilidade ao considerar as características de cada país para promover a mobilidade de baixo carbono”, disse.

Ainda de acordo com ele, uma coisa é tendência (descarbonização), outra são as rotas tecnológicas para se chegar lá. “E nesse processo cada #tecnologia tem seu lugar à mesa”, completou.

Natália Cherubin com informações da Toyota 

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