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Entidades do agro se manifestam pós-eleições e falam sobre expectativas

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Em meio as manifestações de caminhoneiros que ocorrem em diversos estados País, questionando o resultado das eleições, mais especificamente à presidente da República, entidades do agronegócio se manifestam à favor da democracia e falam sobre as expectativas para o agronegócio no próximo Governo, agora de Luiz Inácio Lula da Silva.

A ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio disse, em nota, que o agronegócio tem contribuído sobremaneira para o desenvolvimento socioeconômico do país e, sendo assim, a expectativa para o governo democrático é a pacificação do país, a implantação de uma política econômica que leve um crescimento equilibrado dos diferentes setores e a integração entre a iniciativa privada e o poder público para a continuidade de políticas públicas em prol um agronegócio pujante, produtivo, sustentável e capaz de contribuir para a erradicação da insegurança alimentar no mundo, provendo o país de comida e energia de qualidade.

“Nesse aspecto, serão necessários a retomada da diplomacia para tratar das questões da geopolítica global, defendendo os interesses nacionais; o combate consistente ao desmatamento de áreas ilegais nos biomas brasileiros, especialmente na Amazônia; a consolidação de políticas ambientais de proteção à biodiversidade; o estímulo das atividades sob responsabilidade do setor privado; e o diálogo incessante entre os entes privados e o governo para formação de políticas adequadas para a competitividade do agro nacional; as reformas administrativa e tributária reduzindo o Custo Brasil”, afirmou a entidade em nota.

A ABAG ainda apontou como fundamental, a manutenção de uma política de recursos para continuidade do desenvolvimento tecnológico para o setor, apoio a mecanismos de financiamentos para custeio e investimento destinados ao produtor rural.

“Salienta-se também forte empenho para o aumento significativo dos recursos a serem empregados na infraestrutura de transporte da safra e a armazenagem de estoques reguladores, suprimento sustentável de fertilizantes e outras insumos necessários à maior produção e produtividade agrícola, segurança jurídica no campo, combate à criminalidade dentro do meio rural, campanhas de combate às injustas críticas recebidas pelo competente agronegócio brasileiro, interna e externamente”, resumiu em nota.

A CNA (Confederação Nacional da Agricultura), que também se manifestou por meio de nota, disse que sempre acreditou que a liberdade e a democracia são os fatores essenciais para o desenvolvimento da produção rural e que, fiel a esta crença, “recebe com naturalidade o resultado das eleições presidenciais e está pronta para o diálogo e a cooperação com o governo eleito, escolhido pela maioria do povo brasileiro.”

De acordo com João Martins da Silva Junior, presidente da CNA, durante as campanhas, foram entregues a todos os candidatos um documento com as legítimas aspirações do agronegócio.

“Para que a produção rural possa continuar sendo a segurança do abastecimento de alimentos para o mercado interno e a principal fonte das nossas exportações, precisamos que o Governo do país, acima de tudo, proporcione segurança jurídica para o produtor, defendendo-o das invasões de terra, da taxação confiscatória ou desestabilizadora ou dos excessos da regulação estatal”, afirmou.

Ainda segundo o presidente da CNA, espera-se que com a ação do Governo seja possível ampliar os destinos das exportações e  proteger a produção nacional das “barreiras ao comércio abertas ou disfarçadas de preocupações com a saúde e o meio ambiente. Esperamos que o Governo adote uma gestão fiscal equilibrada para que nossa economia possa crescer com estabilidade. Na busca do crescimento da economia e da justiça social, somos um só povo e a política não pode nos separar”, finalizou em carta.

A RPAnews procurou entidades do segmento sucroenergético que até o momento não se manifestaram a respeito das eleições.

Natália Cherubin para RPAnews
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