O etanol fechou a primeira quinzena de agosto a R$ 4,35 o litro, com recuo de 0,46% em relação ao mesmo período de julho, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O biocombustível apresentou reduções em grande parte do país, com destaque para o Sul, onde caiu 0,66% (R$ 4,55). O Sudeste registrou o menor preço médio do país, de R$ 4,22 (-0,47%), enquanto o Norte apresentou o valor mais alto: R$ 5,20 (estabilidade).
Nos estados, o Mato Grosso foi a unidade da federação com maior alta, de 1,42% (R$ 4,28). Já o Distrito Federal registrou a maior redução do período, de 4,22%, levando o preço médio do etanol a R$ 4,77. O combustível mais barato foi encontrado em São Paulo, a R$ 4,09, mesmo valor da quinzena anterior. O Amazonas teve o preço mais elevado, de R$ 5,44, apesar da queda de 0,73%.
A análise mostra ainda que, em 10 estados, o etanol é a opção mais vantajosa em relação à gasolina, especialmente no Centro-Oeste. Além do custo, o biocombustível contribui para reduzir a emissão de poluentes, impulsionando uma mobilidade mais sustentável.
Já a gasolina apresentou leve recuo de 0,31% na média nacional, chegando a R$ 6,34. A redução ocorre no mesmo mês em que entrou em vigor a nova mistura obrigatória, com 30% de etanol anidro no combustível. Segundo a Edenred, o maior peso do etanol na composição pode ter influenciado a queda dos preços, já que o biocombustível está em patamar mais baixo.
Entre as regiões, a maior redução foi no Centro-Oeste (-0,62%, R$ 6,43). O Sudeste manteve o menor preço médio, de R$ 6,19 (-0,32%), enquanto o Norte registrou o valor mais alto: R$ 6,84 (-0,15%).
Nos estados, o Espírito Santo apresentou a maior alta, de 0,32% (R$ 6,36). O Distrito Federal registrou a maior queda, de 3,11% (R$ 6,55). O Rio de Janeiro teve o menor preço médio nacional, de R$ 6,12 (-0,33%), e o Acre manteve o valor mais caro: R$ 7,49, após aumento de 0,27%.