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Futuros de milho recuam em Chicago e previsão é de queda na produção argentina
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Pressionados por uma rodada de realização de lucros e algumas perspectivas climáticas que indicavam alívio para a safra atingida pela seca no Meio-Oeste dos Estados Unidos, os preços dos contratos futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) caíram ontem, 22.
O contrato do milho com vencimento em dezembro caiu 8 centavos de dólar, indo a US$ 6,2075 por bushel. Na quarta-feira, o milho para dezembro atingiu seu nível mais alto desde 1º de novembro.
“Obviamente, os mercados foram sobrecomprados devido ao clima. Alguns dos modelos de longo alcance sugerem melhores perspectivas de chuva”, disse o analista de pesquisa de grãos da ADM Investor Services, Mark Soderberg
A fraqueza no mercado à vista, decorrente de uma rodada de vendas dos agricultores, também pesou sobre os preços futuros, disseram traders à Reuters
Na Argentina a perspectiva é de queda de 2 milhões de toneladas
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) reduziu sua estimativa para a safra de milho 2022/23 da Argentina para 34 milhões de toneladas, contra 36 milhões na previsão anterior, por menores rendimentos devido às condições climáticas adversas.
Na zona centro-norte da província de Córdoba e no sul de Córdoba, os resultados foram significativamente diferentes das projeções anteriores, o que levou a instituição a ajustar a projeção de produção.
“Depois de uma semana sem chuva e da passagem de uma frente fria, foi possível avançar com a colheita das praças tardias e em grande parte da área agrícola”, disse a BdeC.
A bolsa ainda acrescentou que a colheita havia atingido 43,6% da área estimada, com rendimentos que continuam muito abaixo das médias.