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Grupo amplia oferta de créditos de descarbonização no programa Renovabio

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Títulos correspondem a 710 mil toneladas de gás carbônico que deixaram de ser emitidas. Empresa tem potencial para atender aproximadamente 15% da demanda de créditos do mercado
 

A Atvos, segunda maior produtora de etanol do Brasil, disponibilizou para venda, até o momento, 710 mil créditos de descarbonização (CBios) dentro do Renovabio, um programa federal que estimula a produção e comercialização de combustíveis renováveis como forma de diminuir as emissões de gases de efeito estufa do país.

Com suas oito unidades agroindustriais em operação credenciadas no Renovabio, a Atvos tem potencial para emitir cerca de 2,5 milhões de CBios por safra. O CBio é um título emitido por produtores de biocombustíveis e equivale a uma tonelada de carbono evitada ao se utilizar biocombustível no lugar de combustível fóssil.

98% das áreas produtoras de cana-de-açúcar da Atvos foi considerada na certificação, uma das taxas mais altas do programa que tem média de 87% de elegibilidade. Com isso, quase a totalidade do etanol produzido pela empresa pode ser considerado na emissão de CBios.

“Essa abrangência só foi possível porque temos monitoramento das emissões e da matéria-prima. Nesta safra, estamos automatizando as informações o que contribuirá para a gestão mais detalhada de nossos indicadores de carbono”, adianta Amaury Pekelman, diretor de sustentabilidade e de relações governamentais da Atvos.  Como forma de garantir o compromisso com o desempenho ambiental, a redução da intensidade de carbono faz parte das metas dos executivos da empresa, incluindo a CEO.

O Santander é a instituição responsável pela escrituração e custódia dos títulos da Atvos, com negociação em mercado balcão e registrada na B3. A lógica do programa indica que as compras serão efetuadas pelas distribuidoras de combustíveis fósseis que devem cumprir suas metas individuais de redução de emissões de gases de efeito estufa. “O foco nesse momento é a consolidação do Renovabio como viabilizador da redução de emissões na matriz de transportes, impulsionando o uso de combustível renovável e limpo. Futuramente, é possível que os CBios sejam acessados por outros agentes que busquem redução de emissões de carbono.”, explica Marcelo Mancini, diretor comercial e de logística da Atvos.

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