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Índia deve proibir exportação de açúcar e elevar preço da commodity no mercado mundial

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A Índia deve proibir suas usinas de exportar açúcar na próxima temporada, que começa em outubro, interrompendo os embarques pela primeira vez em sete anos, informa a agência Reuters Internacional. O motivo é que a falta de chuva reduziu a produtividade da cana, disseram fontes do governo à agência.

A ausência da Índia no mercado mundial de açúcar provavelmente elevará os preços de referência em Nova York e Londres, que já estão sendo negociados em torno das máximas de vários anos.

“Nosso foco principal é atender às necessidades locais de açúcar e produzir etanol a partir do excedente de cana-de-açúcar”, disse uma fonte do governo que pediu para não ser identificada. “Para a próxima temporada, não teremos açúcar suficiente para alocar nas cotas de exportação.”

A Índia permitiu que as usinas exportassem apenas 6,1 milhões de toneladas de açúcar durante 2022/23, que vai até 30 de setembro, depois de permitir que vendessem um recorde de 11,1 milhões de toneladas na temporada anterior.

Em 2016, a Índia impôs um imposto de 20% sobre as exportações de açúcar para conter as vendas ao exterior.

Clima

As chuvas de monções nos principais distritos produtores de cana do estado de Maharashtra, no oeste, e no estado de Karnataka, no sul – que juntos respondem por mais da metade da produção total de açúcar da Índia – ficaram até 50% abaixo da média até agora neste ano.

Conforme a Reuters, os preços locais do açúcar saltaram esta semana para o nível mais alto em quase dois anos, levando o governo a permitir que as usinas vendessem apenas 200 mil toneladas extras em agosto.

A estimativa do governo é que a Índia produza 31,7 milhões de toneladas de açúcar em 2023/24, volume 3,3% menos que no ciclo atual.

Globo Rural 

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