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Indústria de etanol sofre com “artificialismos”, diz presidente da Unica
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Evandro Gussi mencionou o controle de preços de combustíveis fósseis, que chamou de “subsídio inaceitável”
O presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, disse hoje que “artificialismos” só fizeram sofrer o setor de biocombustíveis no Brasil. Ele mencionou, como exemplo, o controle de preços de combustíveis fósseis, como a gasolina, que classificou como um “subsídio inadmissível” no século 21.
“O Brasil já é um protagonista da transição energética”, disse ele, ressaltando que pelo menos 20% das fontes geradoras de biocombustiveis no Brasil vêm do campo. “Temos quase 50% da nossa produção de energia a partir de fontes renováveis”, acrescentou.
Gussi fez as declarações em entrevista concedida durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Abag, em São Paulo. Ele defendeu mais previsibilidade e segurança jurídica para o setor de etanol.
Ressaltou ainda que o modelo brasileiro de produção do combustível está servindo como referência para a Índia, país que tem uma grande produção de cana-de-açúcar.
“Estamos ajudando o governo indiano e o setor privado a replicar essa história de sucesso que temos vivido no Brasil nos últimos 50 anos”, afirmou. “A bioenergia vai ser determinante para cumprir requisitos de transição energética. Por isso, vamos precisar demais países produzindo etano, biometano, bioeletricidade”, acrescentou.