Os preços do açúcar estavam sob pressão na quarta-feira devido a sinais de uma produção global de açúcar mais forte no Brasil, depois que o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil disse que a produção de açúcar totalizou quase 3,4 milhões de toneladas nos últimos 15 dias.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro recuou 0,14 centavo de dólar, ou 0,8%, para 16,45 centavos de dólar por libra-peso, tendo subido 1% na terça-feira. Já o contrato mais ativo de açúcar branco teve queda de 1,1%, indo a US$ 470 por tonelada.
As perdas nos preços do açúcar foram limitadas na quarta-feira, após o preço do petróleo bruto WTI ter subido para o máximo de 5 semanas, o que beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, restringindo assim a oferta de açúcar.
Os sinais de que a recente descida dos preços do açúcar provocou uma recuperação da procura são positivos para os preços do açúcar. As importações de açúcar da China em junho aumentaram 1.435%, para 420 mil toneladas, conforme divulgado pela Barchart. Além disso, o presidente Trump disse na quarta-feira passada que a Coca-Cola concordou em usar açúcar de cana nas bebidas Coca-Cola vendidas nos EUA, em vez de xarope de milho rico em frutose, o que poderia aumentar o consumo de açúcar nos EUA em 4,4%, para 11,5 milhões de t, dos 11 milhões de t atuais, de acordo com a Bloomberg Intelligence.
Com informações da Barchart