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Mercado do milho segue aquecido com demanda e restrição de oferta

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O mercado brasileiro de milho mantém uma trajetória de alta nos preços, impulsionado por uma combinação de fatores climáticos e comportamentais entre produtores e compradores. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a última semana registrou um aquecimento no mercado devido à retração de vendedores e à maior procura por recomposição de estoques.

Na semana de 20 a 27 de janeiro, o foco dos produtores esteve dividido entre a colheita da safra de verão e o início da semeadura da segunda safra. De acordo com os pesquisadores do Cepea, o clima seco e quente nas regiões do Paraná e Rio Grande do Sul beneficiou a colheita, mas trouxe preocupações para o avanço da semeadura em Mato Grosso do Sul e em áreas do Paraná. Já em Mato Grosso, o excesso de chuvas desacelerou o ritmo das atividades, refletindo em um mercado menos dinâmico e com leves ajustes nos preços.

Entre os dias 27 de janeiro e 3 de fevereiro, o cenário mudou para uma maior valorização do cereal. Segundo o Cepea, a retração de vendedores, que permanecem focados nos trabalhos de campo, restringiu a oferta, enquanto a demanda permaneceu aquecida. Consumidores, de olho na necessidade de reposição de estoques, intensificaram as compras. Com isso, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), voltou a se aproximar da marca de R$ 75 por saca de 60 kg, reforçando a tendência de valorização.

Pesquisadores do Cepea destacam que o momento é de atenção tanto ao ritmo de colheita quanto às condições climáticas, que podem impactar diretamente a segunda safra. A continuidade da demanda elevada também indica que os preços podem se manter firmes nas próximas semanas, a depender do comportamento dos produtores em liberar a oferta.

Com informações do Cepea
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