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Contratos futuros de milho avançam após ataques no porto da Ucrânia
Os contratos futuros de milho negociados nos Estados Unidos avançaram nesta terça-feira, 18, após autoridades ucranianas declararem que ataques aéreos russos danificaram a infraestrutura no porto de Odessa, no Mar Negro, um dia depois de Moscou abandonar o acordo de exportação que facilitava o envio de safras da Ucrânia.
Os grãos ainda foram alvo de preocupações envolvendo a oferta norte-americana, com um clima desfavorável podendo prejudicar o rendimento das colheitas, disseram analistas.
Para completar, o fluxo de dinheiro nos mercados ajudou a impulsionar os futuros, disse o economista-chefe de commodities da corretora StoneX, Arlan Suderman. “A soja está realizando algumas coisas impressionantes nos gráficos por causa de sua situação de estoque apertado, e o milho e o trigo estão seguindo o mesmo caminho”, afirmou ele.
Os contratos futuros de milho mais ativos na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram com alta de 28,50 centavos de dólar, indo a US$ 5,345 por bushel e alcançando uma máxima desde 29 de junho.
O governo dos EUA tem dito que os agricultores reduziram o plantio de soja neste ano para dedicar mais áreas ao milho, embora analistas federais ainda esperem colheitas significativas de ambas as commodities.
Na região do Mar Negro, há “uma série de ideias sendo discutidas” para ajudar no transporte de safras e fertilizantes ucranianos e russos após Moscou abandonar a iniciativa de exportação de grãos, disse a Organização das Nações Unidas (ONU).
Tom Polansek, com reportagem de Sybille de La Hamaide e Naveen Thukral (Reuters)
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