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MS vai ampliar cadeias de biocombustíveis como SAF e Diesel Verde

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Um dos pilares do governador Eduardo Riedel (PSDB) é transformar Mato Grosso do Sul em um Estado Verde e atingir a neutralização da emissão de carbono em 2030. O objetivo contará com o apoio do governo federal, que lançou no início do mês o programa “Combustível do Futuro”, que pretende promover a descarbonização da matriz de transportes e mobilidade do mundo, colocando o país como uma potência global no uso de biocombustíveis e tecnologias limpas.

O governo de Mato Grosso do Sul, sob a liderança do governador Eduardo Riedel, está focado em transformar o estado em um modelo de sustentabilidade, com a meta de neutralizar a emissão de carbono até 2030. O programa federal ‘Combustível do Futuro’ visa descarbonizar a matriz de transportes e posicionar o Brasil como líder em biocombustíveis. O estado, já um grande produtor de etanol, busca expandir sua indústria de biocombustíveis, incluindo o desenvolvimento do Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e do Diesel Verde, ambos derivados de matérias-primas renováveis. O secretário Jaime Verruck destaca que o programa não só promove a descarbonização, mas também estabelece uma base regulatória que impulsionará a inovação e o crescimento do setor de bioenergia no estado.

A expectativa da gestão é dar um salto ainda maior no desenvolvimento sustentável e se tornar referência nas cadeias de biocombustíveis, como etanol e biodiesel. Hoje, o estado é um dos maiores produtores de etanol de milho e de cana no Brasil.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenovlvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, esta é uma oportunidade de dar mais competitividade e expandir a indústria de biocombustíveis.

Dentre eles o SAF (Combustível Sustentável de Aviação), que já está em tratativas com players do setor para iniciar a produção local. “O programa do governo federal traz metas ambiciosas de descarbonização do setor aéreo. O SAF é o vetor de descarbonização do setor de aviação civil, que hoje tem emissões extremamente significativas. Com o programa, o Brasil tem uma meta que os operadores aéreos reduzam em 1% ao ano, gradualmente, a partir de 2027, o total das suas emissões; 2% a partir de 1º de janeiro de 2029 até chegar a 10% , a partir de 1º de janeiro de 2037. A metodologia será regulamentada pelo CNPE e pela ANAC. O Mato Grosso do Sul está bem posicionado para entrar nessa corrida, com o potencial de se tornar um grande produtor”, disse Verruck.

Outro destaque é o Diesel Verde, que assim como o SAF, é produzido a partir de matérias-primas renováveis, como gorduras vegetais e animais, etanol e resíduos. “O Diesel Verde tem um papel crucial para reduzir a dependência do diesel fóssil. O Mato Grosso do Sul, com sua forte base no agronegócio, tem tudo para se beneficiar dessa transição para combustíveis de baixa emissão de carbono”, comentou o secretário.

Verruck ainda acrescenta que o Programa “Combustível do Futuro” vai além da descarbonização; ele é uma oportunidade para o Mato Grosso do Sul se consolidar como um dos maiores polos de inovação em bioenergia do Brasil.

“O programa estabelece uma base regulatória sólida que vai acelerar o desenvolvimento da cadeia de biocombustíveis no nosso estado. Ele nos permite expandir ainda mais nossas atividades na produção de etanol, biodiesel, biometano, e agora, combustíveis sustentáveis para a aviação e diesel verde. Essa lei nos dá a base de regulação que precisávamos para continuar avançando. Temos grandes oportunidades para desenvolver ainda mais o setor de biocombustíveis e fortalecer nossa economia, sempre com foco na sustentabilidade e na inovação”, finalizou o titular da pasta.

Com informações do Campo Grande News / Por Gabriela Couto
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