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Na COP29, UE pressionará por prosseguimento de acordo para reduzir combustíveis fósseis
A União Europeia vai pressionar os países participantes da cúpula do clima COP29, em novembro, a prosseguirem com suas promessas de transição para reduzir o uso de combustíveis fósseis, mostrou um esboço da posição do bloco à qual a Reuters teve acesso.
A cúpula do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) em Baku, no Azerbaijão, em novembro, deve se concentrar nas finanças, com grandes economias – como as 27 da União Europeia – sob pressão para dispensar mais recursos na ajuda a nações mais pobres para lidarem com as mudanças climáticas.
O esboço visto pela Reuters, que ainda pode mudar até que os países da UE o finalizem, em outubro, afirma que o bloco espera chegar a um acordo na COP29 sobre uma nova meta global para o financiamento climático.
Contudo, o texto também mostra que Bruxelas terá outras exigências, incluindo que os países intensifiquem de forma significativa seus esforços para cortar emissões, mantendo o acordo feito na COP28 em Dubai, no ano passado, de “fazer a transição para deixar os combustíveis fósseis para trás”.
Todos os países devem trabalhar em novos compromissos climáticos nacionais “alinhados com a meta de 1,5°C e os objetivos da transição energética que foram acordados em Dubai, notadamente abandonando os combustíveis fósseis, triplicando a capacidade de energia renovável e dobrando, até 2030, os ganhos anuais de eficiência energética”, mostra o texto.
Os países têm um prazo até o início de 2025 para enviar seus novos compromissos climáticos domésticos para a ONU.
A UE é atualmente a maior contribuinte do mundo no financiamento climático. Bruxelas afirma que planeja manter esse apoio, mas argumenta que grandes ações de financiamento precisam ser acompanhadas de atitudes mais incisivas por outros países para cortar as emissões de CO2 que causam as mudanças climáticas.
Na COP29, a UE também deve pressionar para que outras grandes economias, como a chinesa, contribuam para a meta financeira climática da ONU, mostrou o documento.