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Futuros de milho sobem em Chicago com nova regra tributária no Brasil
Os contratos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) subiram nesta quinta-feira, 6, com a notícia de regras mais rígidas para uso de créditos fiscais pela indústria e exportadores no Brasil.
A nova regra, instituída por Medida Provisória, deixou os comerciantes e produtores nos Estados Unidos esperançosos de que isso poderia impulsionar os negócios de exportação com grãos norte-americanos, disseram os operadores.
As empresas brasileiras de diversos setores criticaram a mudança, que impõe novas regras para o uso de créditos fiscais, alegando que a nova medida tornará as empresas menos competitivas nos mercados globais.
“Isso estimulará os negócios em nossa direção”, disse o analista estadunidense Mark Schultz, da Northstar Commodity.
Assim, o contrato mais ativo do milho na CBOT, com vencimento em julho, avançou 12,75 centavos de dólar, indo a US$ 4,52 por bushel.
“Os exportadores (brasileiros) dizem que isso aumentará o custo dos negócios”, disse o corretor Tom Fritz, do EFG Group. “Eles estão aceitando ofertas de mesa enquanto reavaliam as margens de lucro”.
Em meio à alta nos preços de Chicago, os negócios no Brasil fluíram melhor nesta quinta-feira em relação ao dia anterior. “Sim, melhorou a referência de preço e Chicago subiu bem, dando suporte”, afirmou a analista Alaíde Ziemmer, da consultoria AgRural.
O analista da Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque, também relatou que o mercado andou “melhor” no Brasil, ainda que algumas tradings e indústrias tenham ficado fora dos negócios para entender o impacto da MP.