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Orplana aponta baixo consumo de etanol no País em evento da DATAGRO

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Painel também apresentou estimativa de queda na safra de cana-de-açúcar 2024/2025

A ORPLANA (Organização das Associações de Produtores de Cana do Brasil), representada pelo CEO, José Guilherme Nogueira, participou na manhã desta quarta-feira (6) do 8º SANTANDER DATAGRO Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol 2024/25. O evento, que segue nesta quinta-feira, dia 7, está sendo realizado no Taiwan Centro de Eventos, em Ribeirão Preto/SP.

Nogueira foi responsável pela mediação do primeiro painel do encontro que abordou a abertura da safra anual de cana-de-açúcar e contou com a participação do presidente da DATAGRO, Plinio Nastari; e do diretor de Inteligência Setorial da ÚNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Luciano Rodrigues.

“No painel abordamos sobre o baixo consumo de etanol em veículos Ciclo Otto no Brasil. Isso porque, atualmente, apenas cerca de 30% da frota flex o adota como combustível. É muito pouco, já que 2/3 preferem a gasolina ao etanol”, revelou o CEO da ORPLANA. “Isso faz com que os preços não avancem, impactando os produtores de cana e o Consecana (Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol)”, completou.

O painel discorreu ainda sobre a estimativa da safra 2024/2025, que será menor em relação à registrada no ano passado.
“Tivemos uma super safra. Então, a próxima não será uma quebra, mas sim voltaremos à normalidade e devemos atingir 590 milhões toneladas, conforme a DATAGRO anunciou. Já a safra da ORPLANA terá uma quebra menor, estimada em 620 milhões de toneladas. Porém, com o andar da safra e as chuvas não regulares e em baixa quantidade, pode ser que nesse mês ainda aconteça uma restrição de chuvas e a gente venha a reduzir esse volume”, anunciou Nogueira.

Segundo o CEO da ORPLANA, o mercado de açúcar continua sendo o maior comprador e o responsável por reajustar os preços. “Atualmente o preço do açúcar está 20 cents por Libra-Peso e já chegou a 27, 28 cents por Libra-Peso. Mas, mesmo com 20 cents o açúcar ainda continua competitivo e faz com que as usinas o prefiram e faça um mix mais açucareiro”, concluiu.

 

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