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Os preços do açúcar caem com a queda dos preços do petróleo bruto

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Os preços do açúcar registraram perdas moderadas na sexta-feira, com o açúcar de NY caindo para o mínimo de uma semana e meia. A queda de sexta-feira nos preços do petróleo bruto para o mínimo de 14 meses pressionou os preços do açúcar. O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro caiu 0,31 centavo de dólar, ou 1,6%, para 18,91 centavos de dólar por libra-peso. O contrato perdeu 2,4% na semana. Já o contrato de açúcar branco com vencimento em outubro, caiu 0,7%, indo a US$ 533 por tonelada.

A fraqueza do petróleo bruto subcota os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar a moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta de açúcar.

Os preços do açúcar subiram na semana passada para máximos de um mês e meio, uma vez que a seca e o calor excessivo causaram grandes incêndios no Brasil que danificaram as plantações de açúcar no estado de São Paulo, o maior produtor de açúcar do Brasil. Os especialistas em commodities da Green Pool disseram que até 5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar podem ter sido perdidas devido aos incêndios. Além disso, a Czarnikow reduziu também sua estimativa de produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil 2024/25 para 39,2 milhões de toneladas, de 40,0 milhões de toneladas, devido à seca e aos danos causados ​​​​pelo fogo. A Covrig Analytics elevou sua estimativa do déficit global de açúcar para 2024/25 para 600 mil t.

Outro fator altista é a extensão da proibição das exportações de açúcar pelo segundo ano consecutivo por parte da Índia, já que o maior consumidor mundial do adoçante enfrenta as perspectivas de uma menor produção de cana segundo o governo.

O déficit global de açúcar para 2024/25 é previsto para 3,58 milhões de t, muito maior do que o e milhões de t em 2023/24. Enquanto isso, a Conab, agência governamental de previsão de safra do Brasil, reduziu sua estimativa de produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil 2024/25 em 22 de agosto para 42 milhões de toneladas, de uma previsão anterior de 42,7 milhões de toneladas, citando rendimentos mais baixos da cana-de-açúcar devido à seca e ao calor excessivo.

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