Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 7, em meio às tensões geopolíticas na guerra da Ucrânia, à possibilidade de mais sanções americanas contra Rússia e após o relatório de criação de empregos (payroll) dos Estados Unidos apontar geração de vagas abaixo do esperado.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,02% (US$ 0,68), a US$ 67,04 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,29% (US$ 0,90), a US$ 70,36 o barril. Na semana, o WTI e o Brent recuaram 3,90% e 3,3%, respectivamente.
A Rússia realizou um novo ataque contra a indústria energética e a infraestrutura militar da Ucrânia durante a noite de quinta-feira (no horário local), conforme comunicado emitido pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Segundo a nota, “vários alvos foram atacados nas regiões de Odesa, Poltava, Chernígov e Ternopil”.
Enquanto isso, de acordo com a Bloomberg, o presidente russo, Vladimir Putin, estaria disposto a negociar um cessar-fogo temporário, desde que haja avanço rumo a um acordo de paz definitivo. Todavia, até que um cessar-fogo e um acordo de paz sejam assinados, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que está considerando “fortemente” a imposição de “sanções bancárias em larga escala, sanções e tarifas” contra Moscou.
Os futuros do petróleo também se recuperaram depois que Trump adiou as tarifas de importação de uma série de produtos do México e do Canadá por mais um mês, aliviando um dos fatores de baixa por trás da recente venda, que inclui os planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) de começar a reduzir os cortes no próximo mês.
“Embora o atraso nas tarifas tenha proporcionado um breve suspiro de alívio, o mercado ainda está caminhando em uma corda bamba entre a incerteza política e as preocupações com o excesso de oferta”, disse o vice-presidente da Rystad Energy, Mukesh Sahdev.
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