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Pós-pandemia: CEO da Raízen vê grande futuro para etanol

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Raízen mostra bons resultados de programa inédito para fornecedores de cana

Por Natália Cherubin

Diversos especialistas acreditam que a saúde e o meio ambiente serão temas ainda mais importantes num mundo pós-Coronavírus. E a visão sobre o uso de combustíveis renováveis tendem a ganhar ainda mais força neste cenário, principalmente o etanol, de acordo com o CEO da Raízen, Ricardo Mussa.

Leia também: Raízen trabalha com o máximo de estoques de etanol na safra 2020/21

Em live realizada pelo jornal Valor Econômico, ontem, 11, o executivo da maior companhia sucroenergética do Brasil, hoje com 24 unidades em operação, acredita que pós-pandemia o uso de renováveis e a preocupação com a redução de poluentes não deverá arrefecer.

Para ele, diferentemente de 2008, nesta crise, os renováveis vão ganhar mais força e o etanol terá um papel muito importante. “Estamos bem otimistas com o mercado de renováveis pós-crise e em particular do etanol. Isso não é só a gente, inclusive as oil companies. Vemos grandes corporações falando a mesma coisa. Nessa crise deve ganhar força as questões renováveis e climáticas e aí o etanol é imbatível.”

RenovaBio é para longo prazo

Apesar de julgar o RenovaBio como um programa espetacular, o CEO da Raízen lamenta que ainda não tenha sido implementado em sua plenitude.

“Se tivéssemos funcionando a pleno vapor não precisaríamos de Cide, porque o mercado iria se autorregular. O que tínhamos esse ano não era algo relevante, sendo bem honesto, era um ano de iniciar o Renovabio e acho que isso não vai se perder. Vamos ter um ano em que vamos colocar em prática”, disse.

Ainda de acordo com ele, a companhia não espera que grandes valores em CBios sejam negociados ainda este ano. “Em 2020 a prioridade é que o Renovabio é se estabeleça e funcione e, daí para frente, nos próximos anos, teremos o benefício da autogestão, ou seja, vendeu mais combustível aumenta o valor do CBios, reduziu a venda de combustíveis fósseis, reduz o valor do CBios. O mercado vai se autorregular sem precisar de ajuda do governo”, afirmou Mussa.

Para ele, a prioridade é fazer com que o programa funcione. “Temos que testar na B3, fazer as negociações, produzir os Cbios e fazer as transações ocorrerem sem olhar muito o resultado financeiro desde já. Acho que esse ano não podemos esperar grandes movimentos financeiros do RenovaBio, e acho que nem era esse o intuito”, disse o CEO da Raízen.

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