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Açúcar: preços caem devido à fraqueza do real e do petróleo bruto
Os preços do açúcar caíram acentuadamente na segunda-feira, pressionados pela fraqueza do real brasileiro e pelos preços do petróleo. Na segunda-feira, o real caiu para o menor nível em uma semana em relação ao dólar, incentivando as vendas de exportação pelos produtores de açúcar do Brasil.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em março de 2024 fechou em queda de 0,59 centavo de dólar, ou 2,2%, indo a 26,75 centavos de dólar por libra-peso. O contrato do açúcar branco com vencimento em caiu US$ 16,40, ou 2,2%, para US$ 725,40 por tonelada.
Além disso, segundo a Barchart, na segunda-feira, os preços do petróleo bruto caíram mais de 3%, para um mínimo de 4 semanas, o que pesou sobre os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim o açúcar. suprimentos.
Outro fator negativo para os preços do açúcar foi o relatório da Unica da última quarta-feira, que mostrou que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de outubro aumentou 22% para 2,247 milhões de t e que a produção de açúcar na safra 2023/24 até meados de Outubro subiu 23,6% ano a ano para 34.862 milhões de t. Além disso, 49,44% da cana moída foi utilizada para a produção de açúcar este ano, um aumento em relação aos 45,63% do ano passado.
Na quarta-feira passada, o açúcar de NY registrou uma alta de 12 anos no futuro mais próximo, e o açúcar de Londres registrou uma alta de 6 semanas devido às perspectivas de oferta global de açúcar mais restrita.
Na segunda-feira passada, a Organização Internacional do Açúcar (ISO) previu que a produção global de açúcar em 2023/24 (outubro-setembro) cairá 1,2% para 174,8 milhões de t, e haverá um déficit global de açúcar em 2023/24 de 2,1 milhões de t .
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