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Preços do açúcar fecham em baixa com a queda do real brasileiro
Os preços do açúcar na segunda-feira desistiram de um avanço antecipado e fecharam em baixa. A fraqueza do real brasileiro provocou uma longa liquidação no açúcar depois que o real caiu para uma baixa de 1 semana em relação ao dólar na segunda-feira, 23. O real mais fraco incentiva as vendas para exportação pelos produtores de açúcar do Brasil.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro caiu 0,11 centavo de dólar, ou 0,5%, indo a 22,55 centavos de dólar por libra-peso, após ter atingido uma máxima de sete meses de 23,17 centavos de dólar. O contrato mais ativo do açúcar branco ficou pouco alterado, em US$ 584,50 por tonelada.
Os preços do açúcar subiram inicialmente na segunda-feira devido a preocupações de que as condições de seca em curso no Brasil reduziriam sua produção de açúcar. Na sexta-feira passada, o Rabobank reduziu sua previsão de produção de açúcar no Brasil para 2024/25 para 39,3 milhões de toneladas, de uma previsão anterior de 40,3 milhões de toneladas, citando a seca excessiva.
Uma corretora sediada nos EUA disse a Reuters que os fundos continuaram a passar de posições vendidas para compradas depois de terça-feira, dia a que se refere o relatório da CFTC, e podem estar agora em uma posição líquida comprada de mais de 40 mil contratos. Um aumento esperado na produção da Tailândia também pode ajudar a limitar o aperto na oferta na primeira parte de 2025, antes do início da colheita de cana no Brasil.
O açúcar tem suporte de transição desde 12 de setembro, quando a Unica informou que a produção de açúcar do Centro-Sul na segunda quinzena de agosto caiu 6,0%, para 3,258 milhões de t. Embora, para a temporada 2024/25 até agosto, a produção de açúcar tenha aumentado 3,9%, para 27.169 milhões de t.
Com informações da Reuters e Barchart
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