Açúcar
Preços do açúcar prolongam alta de um mês devido à incerteza na oferta
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Os preços do açúcar na sexta-feira prolongaram a recuperação do mês para máximos de 2 1/4 meses. Os preços do açúcar tiveram suporte contínuo com as notícias de que a produção de açúcar da Índia caiu 12%, para 19,7 milhões de t no acumulado do ano de comercialização, de 1º de outubro a 15 de fevereiro, de acordo com a Associação dos Fabricantes de Açúcar e Bioenergia da Índia.
Os contratos mais ativos do açúcar bruto fecharam em alta de 0,26 centavo de dólar, ou 1,2%, a 21,31 centavos de dólar por libra-peso, depois de subirem para um pico de dois meses de 21,35 centavos. O contrato ganhou 4,3% na semana. Enquanto isso, o contrato do açúcar branco com vencimento em maio subiu 0,9%, a US$ 560,20 por tonelada, registrando um ganho semanal de 4,2%.
A recuperação do real brasileiro que durou 2 meses, segundo análise da Barchart, desencorajou as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil e alimentou a cobertura a descoberto dos fundos em futuros de açúcar. Na terça-feira, o real brasileiro registrou uma alta de 3 meses em relação ao dólar americano.
Os preços do açúcar têm uma repercussão positiva desde que a Alvean, o maior comerciante de açúcar do mundo, disse que a precipitação abaixo da média no Brasil significa que a cana-de-açúcar está subdesenvolvida em algumas áreas, e se as chuvas continuarem fracas, a colheita de açúcar que começa em Abril poderá ser adiada e a produção de açúcar sofrerá.