Os preços do açúcar na sexta-feira somaram-se aos ganhos de quinta-feira e registraram máximas em uma semana. A força nos preços do petróleo bruto na sexta-feira impulsionou os preços do açúcar depois que o petróleo bruto WTI subiu mais de 1%, para uma alta de uma semana e meia. Os preços mais elevados do petróleo beneficiam o etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.
O açúcar bruto com vencimento em julho fechou em alta de 0,28 centavo de dólar, ou 1,6%, indo a 17,78 centavos de dólar por libra-peso. O contrato ganhou 3,3% na semana. Os contratos mais ativos do açúcar branco subiram 1%, para US$ 499,90 por tonelada.
Na sexta-feira passada, o açúcar de julho em NY registrou uma baixa de 3-3/4 anos no futuro mais próximo, e na quarta-feira, o açúcar de Londres caiu para uma baixa de 3-1/2 meses devido à perspectiva de maior produção de açúcar no Brasil. Os sinais de uma maior produção mundial de açúcar são negativos para os preços. Na terça-feira, o Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do USDA previu que a produção de açúcar da Índia em 2025/26 aumentaria 26%, para 35 milhões de t, citando chuvas de monções favoráveis e aumento da área cultivada com açúcar. Em 23 de abril, a FAS do USDA previu que a produção de açúcar do Brasil em 2025/26 aumentaria 2,3%, para 44,7 milhões de toneladas métricas, de 43,7 milhões de toneladas métricas na temporada anterior.