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Açúcar

Preços do açúcar recuam com produção brasileira maior

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Depois de atingir a máxima de 12 anos, chegando a 28 centavos de dólar por libra-peso, os preços do açúcar caíram na quinta-feira devido às notícias de que a produção do Centro-Sul do Brasil haviam crescido.

O contrato do açúcar bruto com vencimento em março de 2024 fechou em queda de 0,59 centavo de dólar, ou 2,1%, indo a 27,04 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato do açúcar branco com vencimento em dezembro caiu US$ 12,40, ou 1,7%, indo a US$ 734,20 por tonelada.

De acordo com dados divulgados pela Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar e Bioenergia),  na primeira quinzena de outubro a produção de açúcar aumentou 22%  para 2.247 milhões de t. Já no acumulado, a produção cresceu 23,6% ano a ano para 34.862 milhões de t. Além disso, 49,44% da cana moída foi utilizada para a produção de açúcar este ano, um aumento em relação aos 45,63% do ano passado.

No acumulado da safra 2023/24, a moagem atingiu 525,99 milhões, ante 459,48 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ciclo 22/23 – avanço de 14,47%.  Durante o evento Sugar Dinner, a BP Bunge previu uma produção de cerca de 636 milhões de toneladas de cana.

Os preços do açúcar subiram este mês, com o açúcar de NY subindo para o máximo em 12 anos no futuro mais próximo e o açúcar de Londres subindo para o máximo em 6 semanas. E a perspectiva de uma oferta global de açúcar mais restrita é otimista para os preços.

Na segunda-feira, a Organização Internacional do Açúcar (ISO) previu que a produção global de açúcar em 2023/24 (outubro-setembro) cairá 1,2% a/a para 174,8 milhões de t, e haverá um déficit global de açúcar em 2023/24 de 2,1 milhões de t .

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