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Agrícola

Qual o segredo do plantio mecanizado de alta performance?

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Usinas e produtores de cana que têm obtido sucesso no plantio mecanizado não só investiram em novas tecnologias e capacitação das equipes envolvidas na operação, como fizeram uma revisão em sua forma de sistematizar solo e de escolher e colher a muda de cana

 

Natália Cherubin

Falta de mão de obra em algumas regiões, insegurança jurídica em cima de questões trabalhistas que envolvem o plantio manual e estar na vanguarda da adoção de tecnologias, são alguns dos motivos que tem feito com que alguns produtores e usinas sucroenergéticas repensem sua operação de plantio de cana com adoção ou “readoção” de plantadoras de cana.

Ainda existem questionamentos no setor a respeito da performance do plantio mecanizado, no entanto, muito da eficiência da operação ainda depende de alguns fatores. Usinas e produtores que tem obtido sucesso no plantio mecanizado para começar: acreditaram no sistema, treinaram a equipe envolvida e seguem as recomendações das fabricantes.

Segundo o engenheiro agrônomo Auro Pereira Pardinho, gerente de Marketing da DMB Máquinas e Implementos Agrícolas, o investimento na formação das pessoas envolvidas no processo é um dos pilares do plantio mecanizado.

“Muitos fizeram grandes investimentos em máquinas e quase nenhum investimento nas pessoas que vão trabalhar no processo. Isso contribuiu para a baixa qualidade do plantio mecanizado, o que levou muitos a desacreditarem no sistema”, disse Pardinho.

Para que as operações em campo possam ser executadas corretamente, segundo ele, os operadores devem saber a fundo sobre o funcionamento das máquinas e suas regulagens, o que eles devem realizar e em que nível de qualidade.

“É muito importante que os produtores invistam na capacitação técnica e operacional de sua mão de obra envolvida com o plantio mecanizado, seja de mecânicos, operadores de máquinas e o pessoal dos serviços de campo para a execução das tarefas de apoio. De nada adianta ter a tecnologia se não fizer bom uso dela”, disse.

Outro fator de sucesso no plantio é saber fazer um bom planejamento que, segundo Dib Nunes, diretor do IDEA, engloba desde o projeto de sistematização da área, da marcação das linhas de sulcação com uso de tecnologias como o piloto automático, passando pela colheita cuidadosa de mudas até a realização do plantio no momento certo.

“Todas estas etapas têm técnicas próprias e tudo passa pelo planejamento. As áreas que serão plantadas podem ser definidas com até dois anos de antecedência, sendo que no momento da reforma tudo tem que estar em seu lugar. A data de liberação da área para iniciar o preparo do solo é fundamental. Não se deve deixar para preparar o solo na véspera do plantio, pois os riscos de ‘pé de grade’, torrões e compactação de solo são grandes e podem prejudicar a brotação das mudas de cana. O melhor período para plantio de cana deve ser respeitado, caso contrário, as chances de falhas aumentam consideravelmente”, disse Nunes, em artigo.

Ainda de acordo com ele, quando há tempo hábil, deve-se realizar um verdadeiro projeto de engenharia na área plotando curvas, estradas, carreadores, pátios de transbordo e terraços de contenção das águas fluviais e, principalmente, o fluxo de máquinas e caminhões. “Para tanto utiliza-se de recursos do AutoCad e de imagens feitas por satélite ou Vants”, explica Nunes.

Para Pardinho, o preparo de solo bem feito é um fator muito importante para um plantio mecanizado de qualidade. “Pensando nisso, desenvolvemos o Sulcador com Dispositivo Destorroador da PCP 6000 Automatizada, que faz o preparo de solo adequado no sulco de plantio. Isso é uma exclusividade patenteada da DMB que resolveu totalmente o problema de preparo de solo, proporcionando, inclusive, melhoria significativa no custo de implantação do canavial”, disse.

A qualidade da muda é outro fator importante a ser levado em conta. “Atualmente nossos clientes têm procurado utilizar mudas de viveiros, de preferência oriundas de cantoses, colhidas em baixa velocidade com a colhedora preparada, com desponte e limpeza adequados e transbordamento na plantadora pela traseira”, destaca Pardinho.

Mas o que significa ter um plantio de alta performance? Tendo em vista o desejo do setor sucroenergético em retornar ao plantio manual nos últimos anos, imagina-se que o que se busca é uma performance de plantio semelhante ao plantio manual.

Marcio Leão, gerente Corporativo Comercial da TMA, fabricantes de implementos e plantadoras de cana, concorda. Para ele, um plantio de alta performance significa sim trazer uma redução na quantidade de mudas em toneladas por hectare e, consequentemente, gemas viáveis por metros lineares e redução das falhas.

“Falamos em uma performance de 10 a 12 toneladas por hectare. O plantio mecanizado evoluiu muito com o advento de novas tecnologias e isso permitiu a redução no consumo de mudas, em toneladas por hectare plantado, com precisão, qualidade e sem falhas. Com as plantadoras automatizadas, com câmeras com tecnologia para atuar no sistema de controle dos toletes de cana, é possível atingir bons números”, disse Leão.

Mas ainda é preciso, de acordo com ele, ter um bom preparo de solo, com sistematização visando a melhor colheita mecanizada, utilização de mudas de qualidade e limpas de palhas, e um time dedicado e capacitado para a operação da colheita.

“A nossa máquina, a PTX 7010, 100% automatizada, está preparada para alta performance, possui automação e tecnologia para proporcionar velocidade de plantio com qualidade, reduzindo falhas e excesso de gasto com mudas”, adicionou.

Pardinho afirma que a companhia, hoje líder de mercado neste segmento, sempre acreditou que a qualidade do plantio mecanizado possa ser muito superior ao do plantio manual. “Sempre investimos na melhoria da plantadora PCP 6000 Automatizada visando trazer mais qualidade ao plantio mecanizado.”

Atualmente, a tecnologia embarcada na plantadora da companhia permite, segundo Pardinho, um plantio mecanizado de qualidade com gasto de mudas similar ao plantio manual e índice de falhas próximo a zero. A maioria das usinas que trabalha com a plantadora da DMB tem gasto aproximadamente 12 toneladas por hectare.

“Em diversos casos, o volume de mudas no plantio mecanizado já está caindo para 11 ou até mesmo 10 toneladas por hectare”, afirma Pardinho.

Usinas e produtores estão conseguindo resultados satisfatórios a partir de um conjunto de medidas que inclui o uso de mudas sadias, cuidados com a colheita dessas mudas e também a aplicação de fungicida, inseticida e herbicida de maneira correta, além de fazer um preparo de solo adequado.

“É fundamental a utilização de muda de qualidade e na idade certa. A colheita dessa muda deve ser feita com o uso de colhedora preparada para essa operação. Para que não ocorram danos às mudas é importante que a máquina faça a colheita com velocidade baixa, por exemplo”, explica Pardinho.

Muito mais que a máquina é preciso ter gestão, acreditar, treinar a equipe, fazer bem feito e aceitar o que é recomendado pela a fabricante. “Quem faz isto, tem sucesso. Quem não faz, tem resultados negativos, volta para o manual e fala que o plantio mecanizado não serve, que consome muita muda, que é muito caro”, adiciona Pardinho.

De acordo com Pardinho, a maioria das usinas que trabalha com a plantadora da DMB tem gasto aproximadamente 12 toneladas por hectare (Foto: DMB)

O que as usinas vêm fazendo para melhorarem suas performances

A Ipiranga, grupo com quatro unidades sucroenergéticas, três em São Paulo e uma em Minas Gerais, e que hoje ainda faz a maior parte do seu plantio de forma mecânica (60% mecanizado e 40% Meiosi), tem conseguido gastar 13 toneladas de muda por hectare, com um índice de falha de 4,3%.

De acordo com Bernardo Titoto, diretor Agrícola da Ipiranga, a companhia trabalha para melhorar a qualidade da muda para que seja possível reduzir ainda mais a quantidade jogada no sulco de plantio.

“O maior estrago na muda vem da colheita. Hoje nossas colhedoras têm o kit de muda e computador de bordo para fazer um melhor monitoramento e controle da velocidade da colhedora na hora da operação”, disse.

Para melhorar os seus resultados a companhia também iniciou, no ano passado, o monitoramento de falhas por meio do uso de Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados), que ajudam a identificar os problemas no plantio e agir na raiz da causa.

“Acreditamos que a tecnologia das plantadoras vem evoluindo muito. As plantadoras novas possuem muito mais tecnologia que as antigas. As automatizações e câmeras estão contribuindo muito para a melhor qualidade e redução de custos”, adiciona Titoto.

A CerradinhoBio, usina localizada em Chapadão do Céu, GO, tem seu plantio feito de forma 100% mecanizado e faz o uso de plantadoras automatizadas. O contato com a automação e outras tecnologias vem ajudando a companhia a melhorar a qualidade e produtividade da operação de plantio.

“Adotamos o uso de câmeras para dar melhor visibilidade para o operador durante o plantio e também usamos os sensores. Isso tem garantido melhor dosagem e redução no consumo de muda no sulco de plantio, monitoramento dos tempos e movimentos dos equipamentos, melhorando, assim, a utilização dos ativos e a efetividade na operação com aumento de produtividade das máquinas e redução no consumo de combustível. Outro benefício é a melhoria na densidade de transporte de muda com uso de maiores composições de transporte e a redução da distância da muda para o plantio”, explica Luiz Fernando de Almeida, gerente de Desenvolvimento Agrícola.

Para a redução de falhas, a Cerradinho Bio trabalha com controle de qualidade na produção da muda nos viveiros com produtividade de gemas e sanidade, garantindo boa brotação da cana-de-açúcar. “Com isso estamos buscando uma melhor concentração da janela de plantio para reduzir riscos de mudanças climáticas que tem sido comum nos últimos anos”, adiciona Almeida.

Outra medida foi o início da produção de MPB (muda pré-brotada) para viveiros pré-primários para inserção de novos materiais e recuperação de materiais antigos que tenham produtividade maior que a média. “A automação dos equipamentos e o monitoramento das operações possibilitou um melhor acompanhamento da qualidade operacional e garantia do padrão operacional, melhorando o cuidado com a velocidade dos equipamentos e melhor capacitação dos colaboradores”, explica Almeida.

A companhia tem, nos últimos anos, reduzindo o consumo de mudas, que era da ordem de 20 toneladas por hectare para 14 toneladas por hectare. “O índice de falhas tem reduzido substancialmente, da média de 5,56% de três safras atrás para 2,92% e 2,98% nas duas últimas safras, respectivamente.”

Como alavanca para melhorar ainda mais o custo por muda, a companhia está focada em melhorar a taxa de propagação das áreas de viveiro, onde procura atingir uma taxa próxima a 5:1, ou seja, planta 5 ha a cada 1 ha de muda colhida, o que considera ser um ótimo resultado no plantio mecanizado. “Saímos de 3,7:1 há três safras para 4,3:1 e 4,6:1 nas duas últimas safras, respectivamente, e estamos caminhando na safra atual para obtermos 4,8 ha plantados para 1 de muda colhido”, adiciona.

Na Cerradinho Bio, a meiosi está sendo implementada, desde o último ano, com propósito exclusivo de acelerar a multiplicação varietal e não como modelo comercial padrão para as grandes áreas.

Na região de Goiás, onde a CerranhoBio está localizada, a companhia nasceu com o plantio mecanizado justamente pela falta mão de obra.”Estamos localizados entre duas cidades pequenas e com distância considerável dos grandes centros, reduzindo a oferta de mão de obra, principalmente para operações manuais. Além disso, a região tem perfil de produção agrícola com uso de alta tecnologia, o que nos permite avaliar como um modelo a ser mantido”, afirma.

A experiência da mecanização da operação de plantio é considerada bastante positiva, de acordo com a companhia, que aposta que as dificuldades que aparecem precisam ser trabalhadas para evolução do sistema de plantio. “Portanto, não retrocedemos em nenhum momento. Compensamos o uso de muda maior no sistema mecanizado comparado a sistemas manuais justamente com a necessidade do menor custo de mão de obra envolvido no processo.  Nossa operação é enxuta de máquinas e equipamentos”, completa.

Para funcionar bem e entregar o resultado esperado, a Cerradinho Bio trabalha para garantir que a operação ocorra dentro do padrão de qualidade estabelecido, indo desde o preparo de solo, tratos culturais, passando pela colheita de muda e plantio propriamente dito.

“Todas as operações precisam respeitar as janelas adequadas, os momentos certos de operação, com muda de qualidade, respeitando qualidade do solo e velocidades operacionais. Nossa colheita de muda é feita com colhedoras preparadas com sistemas emborrachados e protegidos. A manutenção é feita periodicamente para garantir um bom corte do tolete. Além disso, a velocidade de colheita é monitorada para garantir qualidade”, disse Almeida.

A Usina Cerradão, localizada em Frutal, MG, está revendo sua forma de plantar cana-de-açúcar. A usina, que fez em 2022 o plantio mecanizado em 40% de suas áreas, vai saltar para 90% de plantio mecanizado em 2023. Segundo Matheus Uzelotto Lopes, gerente Agrícola da Cerradão, a Cerradão conseguiu melhorar bastante a performance do seu plantio mecanizado e gasta hoje cerca de 11 t/ha, com um índice de falha inferior a 7%.

Para atingir tais números, eles têm feito a utilização de tecnologias de monitoramento operacional on-line com controle de taxa de aplicação de fertilizantes, insumos e muda, e também a utilização de tecnologia de piloto automático para o melhor aproveitamento da área agricultável.

“Além disso realizamos um pré-avaliação do viveiro com o objetivo da liberação para colheita. Os itens avaliados são o porte ereto do canavial, presença de pragas da cana, presença de pragas dos solos, presença de raquitismo, presença de doenças e índice de exposição das gemas. Além da pré-avaliação as colhedoras, que são equipadas com kits emborrachados para execução do corte apropriado da muda”, disse Lopes.

A sistematização relacionada ao preparo de solo é um dos itens mais importantes para a Cerradão. “Em termos de conservação, procuramos ter o maior tiro médio possível, evitando buracos, erosões e fazemos um trabalho grande para evitar água, dando a maior difusão possível para que a água não se acumule e para que tenhamos a maior quantidade de terraços passantes possíveis e com suavidade, para que a colhedora não precise reduzir a velocidade de colheita”, explica Lopes.

Para o plantio é a mesma coisa. O carregamento interno nos talhões com o tiro maior traz um ganho operacional importante. Ajuda que a plantadora carregue a muda para o extremo do talhão, mas também ajuda o transbordo que está abastecendo, que deve estar equipado com piloto automático para evitar pisar a linha de preparo. Isso evita perda de tempo aguardando cana. “Assim como a gestão do tempo de perda é importante, a gestão do tempo de manobra também. Com os tiros logos e alinhamentos das máquinas, tende a ser muito mais fácil e mais rápido.”

Os layouts de talhão são pensados para a saída dos transbordos, para que eles saiam carregados sempre nos carreadores de auxílio. Se possível e, quando possível, terminando sempre em perpendicular, a fim de melhorar as manobras. “Desde a aquisição das propriedades e análise de potencial produtivo, pensamos na questão do aproveitamento do tiro médio dos talhões para deixá-los os mais longos possíveis. Na reforma, fazemos todo o replanejamento com terrações passantes, sem deixar de cuidar da questão da conservação dos solos”, adiciona o gerente Agrícola da Cerradão.

A companhia, a fim de melhorar a performance do seu plantio, vem investindo alto em capacitação de pessoas e nos equipamentos, mitigando problemas de manutenção, aumentando autonomia das máquinas com aumento da capacidade de pulverização dos líquidos e aplicação de fertilizantes, com adição de caixas.

“Para reduzir as mudas temos que ter uma distribuição homogênea e isso precisa de tecnologia, pois quanto mais homogênea, menos falhas eu tenho e menos cana eu preciso para suprir possíveis falhas. Para isso, a automação é fundamental e a qualidade das mudas utilizadas também impactam na autonomia da máquina, porque o volume da caixa é único. Se uso uma muda com mais gemas viáveis por tolete, eu posso aplicar menos toletes”, destacou Lopes.  

A BP Bunge, com 11 unidades agroindustriais em cinco estados brasileiros, utiliza o plantio mecanizado em 80% das suas áreas tem como foco a padronização de processos. “Todos os padrões são escritos, desde o setup dos equipamentos, os conceitos de tempos e movimentos e qualidade operacional. Além disso, fazemos a capacitação de time, com equipe de treinamento corporativa exclusiva que é responsável por treinar e auditar todos os processos operacionais. Presamos uso de novas tecnologias. Todas as plantadoras são automatizadas e temos a torre de controle SmartLog, responsável pelo monitoramento em tempo real de todas as nossas atividades”, explica Mário Dias Filho, Gerente Corporativo de Desenvolvimento Agronômico da BP Bunge Bioenergia.

A colheita de mudas é feita de forma mecanizada pela BP Bunge, que também se utiliza de kits de muda emborrachados e um rigoroso protocolo de qualidade de muda e de manutenção de peças de desgastes, além de um monitoramento da qualidade operacional. Isso permite trabalhar com uma densidade de 12 t de muda por hectare, o que consideremos um bom número para o plantio mecanizado.

 Dentro das tecnologias disponíveis atualmente, utilizamos todas e fazemos as atualizações conforme são lançadas e validadas com o nosso corpo técnico. O setor precisa continuar investindo em novas tecnologias pensando em melhorias operacionais e na redução de custos”, diz Dias Filho.

Na BP Bunge, todas as plantadoras são automatizadas e a torre de controle SmartLog é responsável pelo monitoramento em tempo real de todas as atividades (Foto: BP Bunge)

A Raízen, que opera faz quase 90% do plantio de forma mecanizada, não revelou os números que atinge em gasto de mudas e falhas, mas diz que procura cuidar muito da colheita de mudas. A fim de preservar as gemas e evitar danos aos rebolos, faz uma regulagem específica para a colheita.

“O treinamento dos operadores para esta colheita também é diferenciado, a frequência de substituição/manutenção de alguns elementos é maior para que o corte e o planejamento de viveiros e muda tenha mais qualidade. Somado ao protocolo de validação desses viveiros, criam-se condições melhores para que o processo de colheita de muda ocorra com a qualidade necessária”, disse Carlos Daniel, diretor de Desenvolvimento Agronômico da Raízen à RPAnews.

Ainda de acordo com ele, as evoluções das máquinas têm contribuído na melhoria constante da qualidade e eficiência operacional. “Atualmente, o sistema opera de forma mais homogênea e os mecanismos de regulagem e monitoramento permitem ajustes mais finos e um melhor desempenho do conjunto. Como oportunidade, mesmo que tenhamos avançando em relação ao passado, fica o mecanismo de dosagem dos rebolos, que evoluíram bastante na mitigação das falhas de deposição e na uniformidade de distribuição, mas ainda tem oportunidades de melhoria no consumo de muda”, observa.

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