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Raízen investe forte em etanol de segunda geração

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A Raízen está investindo pesado na produção de etanol de segunda geração (2G). Além de sua usina em Piracicaba, tem várias outras unidades em construção. A segunda unidade, que encontra-se em construção e foi anunciada em 2021, ficará na cidade de Guariba, na unidade Bomfim, considerada polo de Araraquara, SP.

De acordo com conteúdo publicado pelo jornal Folha da Região, a Raízen investirá R$ 1 bilhão para construir, anexa à sua usina em Valparaíso, uma nova planta de E2G, além de uma nova unidade de produção de biogás e da expansão da planta de cogeração de energia.

Para viabilizar o aporte, o prefeito Carlos Alexandre Pereira (PSC) sancionou em 13 de janeiro uma lei que autoriza o município a conceder isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre investimentos em agroindústrias e outros setores.

O CEO da Raízen, Ricardo Mussa, em sua participação no evento da Credit Suisse, afirmou que a companhia tem várias outras unidades de E2G em construção, além da unidade Costa Pinto, que fica em Piracicaba.

Mussa não deu mais detalhes sobre quantas nem quais unidades estão em construção. Procurada pelo jornal Valor Econômico, a Raízen informou que a empresa está investindo em sua segunda planta já anunciada, em Guariba, e que a intenção de novos investimentos segue o que já foi divulgado em prospecto aos investidores na época do IPO. A companhia não comentou a informação sobre o investimento em Valparaíso.

Durante o evento, o executivo também afirmou também que a Raízen já foi procurada por empresas indianas interessadas em obter mais informações mais sobre a tecnologia de produção E2G, que a companhia desenvolveu por conta própria. Segundo Mussa, essa tecnologia proprietária também pode ser exportada. “Isso ainda nem começou”, disse.

Atualmente, a companhia vende o etanol celulósico e obtém “prêmio” em relação ao etanol de primeira geração. Mussa destacou o reconhecimento da tecnologia na Europa, onde o E2G é classificado como biocombustível avançado, já que não demanda aumento de área de cultivo de biomassa. “Conseguimos aumentar em 50% a produção [de etanol] sem precisar de 1 hectare a mais [com a produção de E2G]. Isso é eficiência”, defendeu.

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