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Raízen propõe cisão parcial para subsidiária RESA com foco em otimização de gestão e capital

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A Raízen, o maior grupo sucroenergético do Brasil, anunciou na última segunda-feira, 30 de junho, que realizará uma reorganização interna. A proposta envolve a cisão de parte de seu patrimônio, que será transferido para a Raízen Energia S.A. (RESA), sua subsidiária integral. O plano foi formalizado por meio do “Protocolo e Justificação de Cisão Parcial” e será submetido à votação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), marcada para 31 de julho de 2025, às 8h.

Segundo o comunicado assinado por Rafael Bergman, CFO e diretor de Relações com Investidores, a operação tem como objetivo otimizar a estrutura de capital e gestão do grupo, concentrando participações societárias em empresas no exterior e promovendo ganhos de eficiência administrativa e financeira.

A Raízen é controlada conjuntamente pela Shell PLC e pela Cosan S.A., com atuação em distribuição e venda de combustíveis, produção de lubrificantes, refino de petróleo, comercialização de etanol, açúcar e bioenergia, além de projetos de geração de energia renovável e participações societárias. Já a RESA concentra suas atividades na produção, trading e comercialização de açúcar, etanol e bioenergia; cogeração e comercialização de energia; e no desenvolvimento de projetos de geração elétrica a partir de fontes renováveis.

Como a Raízen detém 100% do capital da RESA, a cisão não resultará em alteração nos respectivos capitais sociais, nem haverá emissão de novas ações. Haverá apenas substituição contábil do valor cindido pela correspondente modificação no valor da participação da Raízen em sua subsidiária. Todos os direitos e obrigações relacionados ao acervo transferido passarão integralmente à RESA.

O custo estimado da operação é de aproximadamente R$ 422 mil, incluindo publicações legais, registros e honorários de avaliadores. A parcela a ser cindida, composta por ativos e passivos no valor de R$ 7,87 bilhões, será transferida sem impacto no patrimônio líquido.

A operação não requer aprovação de autoridades brasileiras ou estrangeiras. A realização da cisão está condicionada à aprovação na AGE. As informações foram divulgadas em Fato Relevante.

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