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Raízen sofre com ataque de hackers em meio a pandemia

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Depois de sofrerem com a queda nas receitas, as empresas começam a enfrentar um novo problema causado pela pandemia: ataques em cibernéticos em massa. Em alguns casos, as invasões têm parado operações inteiras.

Honda e Avon, por exemplo, interromperam a produção na semana do dia 6, em função de invasões em seus sistemas. A fábrica de motos da Honda ficou parada por três dias, enquanto a Avon começa gradualmente a retomar suas operações. Rumo Logística, Raízen e Energisa haviam reportado ataques cibernéticos um pouco antes, nos meses de março e abril.

Com a decretação das medidas de isolamento, as empresas correram para colocar seus funcionários em home office. Resultado: o número de ataques via acessos remotos aumentou 330% no País entre fevereiro e abril, segundo levantamento da empresa de segurança cibernética Kaspersky.

Em apenas uma das ferramentas mais populares, os Remote Desktop Protocol (RDP), os ataques passaram de uma média diária de 402 mil em fevereiro para mais de 1,7 milhão em abril.

A Raízen enfrentou problemas com hackers em março, quando a invasão interrompeu o funcionamento de sistemas operacionais. A empresa de etanol disse não ter tido grandes problemas com a invasão. Controladora de 11 concessionárias de distribuição de energia, a Energisa sofreu ataques em 29 de abril, que provocaram a interrupção nas operações.

A ocorrência não chegou a impedir o fornecimento de energia elétrica, mas o sistema de contingência teve de ser acionado. Os sistemas retornaram progressivamente à normalidade e a empresa afirmou ter tomado medidas para neutralizar novos ataques e acionado autoridades.

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