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Indústria

Real fraco pressiona cotações do açúcar nas bolsas internacionais

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Etanol

Nessa segunda-feira (21) os contratos futuros do açúcar fecharam, em sua maioria, em queda nas bolsas internacionais. Em Nova York, o vencimento para março/20 fechou em 12.27 centavos de dólar por libra-peso, queda de 5 pontos. O lote para maio/20 foi firmado em 12.36 centavos de dólar por libra-peso, recuo também de 5 pontos. Os demais contratos oscilaram entre 4 e 9 pontos negativos.

De acordo com a Reuters, os preços da commodity foram pressionados, em parte, pelo renovado enfraquecimento do real. “O real mais fraco no Brasil pode estimular as vendas por produtores ao alavancar os preços de commodities precificadas em dólar, como açúcar e café, nos termos da moeda local.”

A Reuters trouxe ainda que outros fatores contribuíram para a desvalorização: “a possibilidade de um avanço nos preços do açúcar mudar o mix de produção das usinas do Centro-Sul do Brasil em direção ao açúcar, em detrimento ao etanol” e “o fraco crescimento do consumo e a expectativa de avanço da produção na Índia também ajudam a minar um clima altista no mercado, gerado especialmente pelo déficit global esperado para 2019/20”.

Em Londres, os contratos para dezembro/19 foram comercializados em US$ 327,30 a tonelada, valorização de 1,40 dólar. Na tela para março/20, o lote fechou em US$ 333,60 a tonelada, ligeira alta de 20 cents de dólar. Os demais lotes comercializados na bolsa londrina caíram entre 90 cents e 2,60 dólares.

Mercado doméstico

Os preços do açúcar no Brasil, medidos pelo Cepea/Esalq, da USP, subiram 0,77% nesta segunda-feira (21). A saca de 50 kg do tipo cristal foi comercializada a R$ 65,76.

Etanol

O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas e medido pela Esalq/BM&F, voltou a valorizar. O biocombustível foi comercializado a R$ 1.862,50 o metro cúbico, uma alta de 0,49% no comparativo com a sexta-feira.

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