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Usinas atuam fortemente no combate a incêndios

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Tempo seco, ventania constante e nada de chuva. Combinação perigosa que, nesta época do ano,  provoca incêndios rurais em vários estados brasileiros. Em Goiás, o Corpo de Bombeiros combateu de janeiro a agosto deste ano, 5.417 incêndios.

Foram 5.267 em vegetação e 150 em culturas agrícolas, alguns deles em canaviais. Muitos desses focos de incêndio, praticamente a maioria, são criminosos. Ou seja, foram incêndios provocados por ação humana.

As 35 usinas sucroenergéticas goianas atuam firmemente para prevenir e combater os incêndios, evolvendo o trabalho de mais de mil colaboradores e cerca de 900 caminhões pipa. Afinal, o fogo causa prejuízos elevados para as empresas, traz consequências graves para o meio ambiente e coloca a vida de muitas pessoas em risco.

A fauna e flora são afetadas gravemente e a qualidade do ar para toda a comunidade fica péssima. Apesar de todo esse esforço, com elevados investimentos financeiros e de recursos humanos, este ano já foram registrados 180 incêndios em canaviais, sendo a maioria  criminosa.

“As usinas atuam com total transparência e em parceria com as unidades do Corpo de Bombeiros e prefeituras. Uma soma de esforços que visa não só diminuir os prejuízos materiais gerados por esses incêndios criminosos, mas principalmente colaborar efetivamente para a preservação de vidas e a conservação de nossa fauna e nossa flora”, afirma André Rocha, Presidente-Executivo do SIFAEG/SIFAÇUCAR, sindicatos que representam os produtores de etanol, açúcar e bioeletricidade em Goiás.

Prevenção e trabalho educativo

São várias as ações preventivas adotadas pelas usinas, inclusive com o desenvolvimento de campanhas e programas educativos que envolvem a comunidade. No campo os aceiros são fundamentais porque em caso de focos, evitam a propagação do fogo. Também é feito, após o início da colheita, o enleiramento, amontoando a palha e deixando espaços de terra entre os montes, permitindo que equipes ganhem tempo se houver necessidade de combater focos de incêndio.

Além disso, as equipes de combate às chamas ficam posicionadas em locais estratégicos, próximos às rodovias, onde as pessoas descartam lixo e jogam tocos de cigarro. Várias usinas usam inclusive aviões e drones neste trabalho preventivo.

Em vários pontos das lavouras, são instalados sensores e equipes de ronda vistoriam rotineiramente os canaviais. Todas as usinas possuem brigadas de combate a incêndios com profissionais  capacitados e dezenas de  caminhões pipas. Importante também destacar que todas têm um Plano de Auxílio Mútuo Interno que permite atuação conjunta com o Corpo de Bombeiros.

O SIFAEG destaca ainda que todo esse trabalho conta com a valiosa contribuição da SEMAD e do Batalhão Florestal da Secretaria de Segurança Publica. Este último atuando na responsabilização criminal dos que provocam incêndios.

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