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Usinas moeram 1,8 milhão de toneladas no início de março, queda de 17,81%

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Na primeira quinzena de março, 37 usinas estavam em operação na região Centro-Sul, sendo 22 unidades com processamento de cana, dez empresas que fabricam etanol a partir do milho e cinco usinas flex.

Na primeira quinzena de março, as unidades produtoras da região Centro-Sul processaram 1,83 milhão de toneladas ante a 2,22 milhões da safra 2023/2024 – o que representa uma queda de 17,81%. No acumulado da safra 2024/2025 até 16 de março, a moagem atingiu 617,28 milhões de toneladas, ante 649,35 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo anterior – queda de 4,94%.

Nos primeiros quinze dias de março, 19 unidades deram início à safra 2025/2026. Ao término da quinzena, estavam em operação 37 unidades produtoras na região Centro-Sul, sendo 22 unidades com processamento de cana, dez empresas que fabricam etanol a partir do milho e cinco usinas flex. No mesmo período, na safra 2023/2024, operaram 41 unidades produtoras.

Para o diretor de Inteligência Setorial da UNICA, Luciano Rodrigues, “estamos observando o início de retomada da moagem das usinas agora em março. Na segunda quinzena do mês, pelo menos outras 19 unidades produtoras pretendem reiniciar as atividades, mas esse cronograma pode sofrer alterações a depender das condições climáticas e operacionais em cada região canavieira”.

Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na primeira quinzena de março atingiu 99,17 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 109,96 kg por tonelada na safra 2023/2024 – variação negativa de 9,82%. No acumulado da safra, o indicador marca 141,35 kg de ATR por tonelada, índice levemente superior (1,38%) ao do último ciclo na mesma posição.

A produção de açúcar nos primeiros quinze dias de março totalizou apenas 52 mil toneladas, registrando queda de 19,10% na comparação com a quantidade registrada em igual período na safra 2023/2024 (64,3 mil toneladas). No acumulado desde o início da safra até 16 de março, a fabricação do adoçante alcançou 39,98 milhões de toneladas, contra 42,24 milhões de toneladas do ciclo anterior (-5,34%).

Na primeira metade de março, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 441,5 milhões de litros, sendo 367 milhões de litros de etanol hidratado (+9,18%) e 74,6 milhões de litros de etanol anidro (+144,20%). No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 34,42 bilhões de litros (+4,11%), sendo 22,09 bilhões de etanol hidratado (+10,14%) e 12,33 bilhões de anidro (-5,19%).

Do total de etanol obtido na primeira quinzena de março, 82,77% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 365,47 milhões de litros neste ano, contra 259,04 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2023/2024 – aumento de 41,08%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 7,83 bilhões de litros – avanço de 31,22% na comparação com igual período do ano passado.

Vendas de etanol no mercado interno tem queda de 15%

Na primeira quinzena de março, as vendas de etanol totalizaram 1,34 bilhão de litros. No mercado interno, o volume de etanol hidratado vendido pelas unidades do Centro-Sul totalizou 805,60 milhões de litros, o que representa uma queda de 15% em relação ao mesmo período da safra anterior. A venda de etanol anidro, por sua vez, atingiu a marca de 482,36 milhões de litros, avanço de 4,18%.

No acumulado desde o início da safra até 16 de março, a comercialização de etanol pelas unidades do Centro-Sul somou 34,03 bilhões de litros, registrando crescimento de 8,91%. O volume acumulado de etanol hidratado totalizou 21,90 bilhões de litros (+14,66%), enquanto o de anidro alcançou 12,13 bilhão de litros (-0,13%).

“As vendas de etanol hidratado seguem com crescimento expressivo de quase 15% no acumulado da safra, garantindo a opção de escolha a cada abastecimento e contribuindo de maneira efetiva para a redução de gastos dos consumidores brasileiros com combustíveis”, acrescentou Rodrigues.

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