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Uso de biotecnologia por sucroenergéticas pode aumentar receita do setor em R$ 1 bilhão

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A utilização de leveduras biotecnológicas para o aumento de produtividade do etanol pode incrementar as receitas das usinas de cana-de-açúcar no Brasil em até U$$ 250 milhões (R$ 1 bilhão). A estimativa foi feita pela Lallemand Biofuels & Distilled Spiritis (LBDS), que atua no setor de biotecnologia para o etanol, e leva em consideração o potencial do mercado brasileiro.

A empresa aponta que 82% do etanol de cana-de-açúcar produzido no Brasil ainda é proveniente de leveduras convencionais, 10% é derivado de leveduras biotecnológicas e apenas 8% resulta de leveduras geneticamente modificadas de alta performance. Na safra 2023/24, a indústria sucroenergética produziu pouco mais de 27 bilhões de litros de etanol.

Dados da LBDS mostram que a biotecnologia de última geração no etanol pode resultar em aumento de até 6% na produtividade do combustível nas biorrefinarias de etanol de milho e cana-de-açúcar. Segundo a companhia, o uso de engenharia genética no setor reduz a quantidade de áreas para plantação, diminuindo a pegada de carbono do setor.

“Até 2030, há potencial para que de 20% a 30% de toda a demanda de SAF do mundo venha do etanol. Serão de 9 a 12 bilhões de litros vindos do setor. Isso significa uma redução significativa nas emissões do setor de avião, reduzindo sua dependência de combustíveis fósseis”, afirma a gerente de negócio da LBDS no Brasil, Fernanda Firmino.

Ela lembra que a produção de etanol de segunda geração não é possível sem biotecnologia, pois leveduras convencionais não fermentam material celulósico, o principal substrato para a produção de etanol de segunda geração.

De acordo com a LBDS, considerando uma moagem de 2 mil toneladas de milho por dia, há um potencial de aumento de até R$ 39 milhões por ano na lucratividade das biorrefinarias de etanol que usam biotecnologia, ante as usinas que não utilizam os insumos.

Com informações da LBDS.

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