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Veja quais são os fatores que estão derrubando os preços do açúcar

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Forte produção brasileira e perspectivas de alta nas exportações subsidiadas da Índia derrubam preços do açúcar

Os preços do açúcar recuaram nesta quinta-feira (10) nos mercados futuros de Nova York (açúcar bruto) e Londres (açúcar branco). Dentre os fatores apontados por analistas para esta nova queda estão a forte produção brasileira, as perspectivas de mais exportações subsidiadas da Índia e uma nova onda de fraqueza nos preços do petróleo.

Em Nova York, a Ice fechou cotada em 11,91 centavos de dólar por libra-peso, no vencimento outubro/20, recuo de 12 pontos no comparativo com a véspera. Já o lote para março/21 desvalorizou 9 pontos, negociado em 12,58 cts/lb. Os únicos lotes que fecharam no azul foram: maio e julho/22, valorizados em 1 e 2 pontos, respectivamente.

Em Londres todas as telas fecharam no vermelho. O vencimento outubro/20 foi comercializado em US$ 354,30 a tonelada, recuo de 3,70 dólares no comparativo com a véspera. As demais telas caíram entre 0,60 e 3,20 dólares a tonelada.

Dados do balanço de safra apresentado ontem pela Unica apontam que as usinas no Centro-Sul do Brasil produziram 2,93 milhões de toneladas de açúcar na segunda quinzena de agosto, 16% a mais que no mesmo período do ano passado.

Mercado doméstico

No mercado interno, após uma sequência de 16 altas seguidas, o açúcar cristal voltou a se desvalorizar pelo indicador Cepea/Esalq, da USP, com a saca de 50 quilos negociada ontem em R$ 85,52, contra R$ 86,60 da véspera, retração de 1,25% no comparativo entre as duas datas.

Etanol diário

etanol hidratado teve sua terceira desvalorização seguida pelo indicador Esalq/BM&F Bovespa, cotado, ontem, em R$ 1.834,50 o metro cúbico, contra R$ 1.845,00 do dia anterior, queda de 0,57% no comparativo.

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