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Estudo mostra a importância do Agro na geração de empregos

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Segmento emprega o equivalente a quase 10% da população brasileira e ajuda a sustentar o volume de produção do país

Mesmo com a redução no número de postos de trabalho no 1° semestre de 2017, o setor de agronegócio ainda é responsável pela geração de empregos, manutenção do Produto Interno Bruto e participação de diversos estados no cenário econômico do país. Segundo dados do Ministério do Trabalho e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), são 19 milhões de pessoas ocupadas no segmento, o que corresponde a quase 10% da população brasileira. Além disso, todas as regiões brasileiras participam desse contingente, com profissionais que atuam nas diferentes áreas da cadeia produtiva.

“Os números são expressivos. São 9 milhões de pessoas empregadas no setor primário, mais 4 milhões na agroindústria e mais de 5 milhões no setor de serviços. Ao todo, foram 36.827 vagas com carteira assinada criadas até junho do ano passado”, observa Luciano Luft, vice-presidente da Luft Agribusiness.

De modo geral, para os estados da região Norte e Nordeste, o segmento primário do agronegócio tem um maior peso na distribuição de postos de trabalho do setor. Por outro lado, para os estados do Centro Sul, parte relevante dos trabalhadores do agronegócio está nos elos industriais e de serviços vinculados ao setor.

Os números do PIB do agronegócio em 2017 foram não apenas motivadores, mas também surpreenderam os especialistas. De acordo com os pesquisadores do Cepea, a safra do setor superou as metas do início do ano e ainda incentivou a movimentação de outros mercados, o que gerou um incremento de 5,81% no PIB volume do agronegócio no primeiro semestre de 2017. Segundo os estudiosos, essa performance acima da média ajudou a minimizar o impacto de possíveis retrações sobre o PIB do país.

“A exemplo do que ocorreu no cenário internacional, onde o bom desempenho de países emergentes ajudou a aumentar a safra e, logo, a movimentação de cargas, no Brasil, o PIB do agronegócio colabora para a sustentação da economia nacional, mesmo diante de algumas retrações internas”, finaliza Luciano Luft.

 

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